Governo quer reincorporar cubanos ao Mais Médicos
Créditos: Vitor Teixeira
Da Carta Capital:
Mais Médicos prevê incorporar novamente cubanos ao programa
Os médicos cubanos que permaneceram no País devem ser incorporados novamente ao programa Mais Médicos, segundo informou o jornal O Estado de S. Paulo. De acordo com a reportagem, um novo projeto seria apresentado ao presidente Jair Bolsonaro já em agosto.
A modificação viria por meio de uma medida provisória, e beneficiaria os cerca de 2000 cubanos que permaneceram no País depois do encerramento da parceria. O plano absorveria os profissionais de volta ao Sistema Único de Saúde (SUS) por até dois anos. Após o término deste prazo, seria requerida a revalidação do diploma.
Desde a saída dos cubanos das mais de 8 mil posições ao redor do Brasil, o governo vem tendo dificuldades em suprir os serviços de saúde – especialmente nas áreas mais isoladas, distantes dos centros urbanos.
Um levantamento feito pelo Ministério da Saúde mostrou que 1325 profissionais brasileiros, que haviam aderido ao programa, se desligaram do programa. Uma das justificativas comuns é a adesão de médicos a programas de residência em outras cidades – geralmente grandes.
O custo do Mais Médicos, no modelo original, é dividido entre governo federal e municipal. Enquanto este provê alimentação e moradia, o salário fica à cargo do Ministério da Saúde.
O governo de Cuba anunciou a saída dos profissionais do programa em novembro de 2018, após Bolsonaro ser eleito. Ao justificar a saída, o país caribenho disse que a equipe de transição pôs em questão a preparação dos médicos cubanos, condicionou a permanência deles à validação do diploma e colocou como única via a contratação individual.
Em tempo: segundo o UOL o Mais Médicos irá mudar de nome:
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Embora boa parte da proposta já esteja alinhavada, há ainda alguns pontos a ser definidos. Entre eles está o novo nome do programa. A avaliação no governo é de que o Mais Médicos se transformou em uma marca do governo de Dilma Rousseff.
A iniciativa foi lançada em 2013, como uma resposta às manifestações de rua daquele ano e também a reivindicações feitas por prefeitos. Eles reclamavam da dificuldade em manter profissionais atuando em regiões distantes.
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