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Greve geral no Chile: o povo rejeita o neoliberalismo

É disso que o Guedes tem medo
publicado 26/11/2019
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(Reprodução/Twitter/teleSUR)

Um grupo de manifestantes bloqueou acessos em diferentes partes de Santiago, capital do Chile, no início desta terça-feira 26/XI, mas foi reprimido pelas forças de segurança chilenas.

O Chile vive nesta terça o segundo dia de uma greve geral, depois de organizações sindicais convocarem, no último final de semana, esta onda de mobilização em repúdio ao neoliberalismo e à falta de respostas do governo de Sebastián Piñera às demandas sociais.

Por isso, um grupo de manifestantes começou o dia construindo barricadas e bloqueando o acesso à Autopista del Sol, que liga a capital à cidade de Valparaíso e à região portuária de San Antonio.

Também se relatou que a Rota 5 e a Departamental foram bloqueadas, mas, após a chegada das Forças Especiais de Carabineros, os manifestantes liberaram as vias, reprimidos à base de gás de pimenta.

A mídia local destaca que essas ações se repetiram em outras partes da capital contra manifestantes que exigem soluções imediatas ao governo de Piñera e a formação de uma assembleia constituinte pelo povo.

O Secretário-Geral da Central Unitária dos Trabalhadores (CUT), Nolberto Díaz, explicou que a greve geral desta terça acontece porque não houve diálogo do governo com os movimentos sociais e porque as demandas populares não foram ouvidas durante as seis semanas em que acontecem protestos.

Os movimentos e organizações do país reiteraram que continuarão nas ruas para rejeitar as políticas neoliberais e o "acordo pela paz e pela nova Constituição" assinado, em 15/XI, por uma elite política que não atende às reais necessidades do povo chileno.

Eles também enfatizaram que continuarão a lutar contra a violação dos direitos humanos dos manifestantes que foram vítimas de repressão pelas forças de segurança do Estado.

Com informações da teleSUR

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