Guedes: sem reforma da Previdência que os velhinhos se matem!
Chargista: Renato Aroeira
O Ciro Gomes diz que o Guedes, o Xi! Cago Boy. #1 não lê um livro desde 1980 e, por isso, é o único sujeito no sistema solar - e em Marte - que ainda leva o Consenso de Washington a sério.
("Consenso de Washington" - aquela geringonça que o Príncipe da Privataria e a sua evangelista Míriam Lúcia transformaram em Teologia da Libertação (dos ricos).)
O Conversa Afiada já falou dessa "desvinculação", assim como fala aqui e aqui da "capitalização" que, no Chile, segundo o Gabas levou os velhinhos ao suicídio em massa.)
Veja a seguir o que o Xi! Cago Boy #1 diz, segundo o PiG cheiroso, em texto de Fabio Murakawa:
Guedes defende 'desindexação total' para zerar déficit, se não tiver reforma
O futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, cogita patrocinar uma proposta de emenda constitucional (PEC) que permita ao governo de Jair Bolsonaro congelar gastos com Previdência, abono salarial, seguro desemprego, como forma de cumprir a promessa de zerar o déficit público brasileiro.
Essa "solução para resolver tudo", termo cunhado pelo próprio Guedes, tem sido apresentada por ele em reuniões com a equipe de transição e com integrantes do atual governo. Guedes tem cogitado essa medida mais forte diante de dificuldades da aprovação, pelo Congresso, da reforma da Previdência e do projeto que trata da cessão onerosa de campos de petróleo, que traria ao governo uma arrecadação extra estimada em US$ 100 bilhões.
Ontem Guedes apresentou a ideia durante reunião com no Palácio do Planalto, da qual também participaram o presidente Michel Temer, o futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, o atual, Eliseu Padilha, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco, e o presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE).
Esse encontro era para tentar um acordo em torno do projeto da cessão onerosa, que acabou não ocorrendo por conta sobretudo da dificuldade de definir como partilhar os recursos do futuro leilão com Estados e municípios.
Assim como em outras reuniões, Guedes disse aos participantes que se não houver uma solução para o déficit "que venha por bem, nós vamos de outro jeito". A ideia, segundo Guedes, é "desvincular, desindexar e desobrigar" todos os gastos. Ou seja, algumas despesas com reajuste automático, caso das pensões e aposentadorias, dos salários do funcionalismo ou benefícios como o seguro desemprego deixariam de ter correção automática pela inflação. O problema é que isso também não depende só da vontade do governo, demandando aval do Congresso. (…)