Haddad defende a interdição imediata de Bolsonaro
(Reprodução/Redes Sociais)
Fernando Haddad, ex-ministro da Educação e ex-prefeito de São Paulo, foi às redes sociais na noite deste domingo 15/III para criticar a participação de Jair Bolsonaro nos (fracassados) atos golpistas de hoje, em meio ao avanço do surto do novo coronavírus:
Hoje, a democracia brasileira sofreu mais um duro ataque. O próprio presidente, entusiasmado com os apelos pelo fechamento do regime, desconsiderou as recomendações das autoridades sanitárias para celebrá-lo. Se não é caso de impeachment, é de interdição. Postura lastimável!!
— Fernando Haddad (@Haddad_Fernando) March 15, 2020
Em tempo: o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), também repudiou a postura de Bolsonaro. "O mundo está passando por uma crise sem precedentes. O Banco Central americano e o da Nova Zelândia acabam de baixar os juros; na Alemanha e na Espanha, os governos decretam o fechamento das fronteiras. Há um esforço global para conter o vírus e a crise. Por aqui, o presidente da República ignora e desautoriza o seu ministro da Saúde e os técnicos do ministério, fazendo pouco caso da pandemia e encorajando as pessoas a sair às ruas", afirmou Maia em nota. "Isso é um atentado à saúde pública que contraria as orientações do seu próprio governo", continuou o presidente da Câmara.