Heleno ignora quarentena e vai trabalhar. Pode isso, Moro?
(Reprodução/Congresso em Foco)
O general Augusto Heleno, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), descumpriu as recomendações das autoridades sanitárias e apareceu normalmente para trabalhar nesta quarta-feira 25/III, apenas uma semana depois de testar positivo para o novo coronavírus.
Segundo sua assessoria de imprensa, Heleno retornou ao trabalho com autorização médica. A recomendação das autoridades sanitárias, porém, é de um isolamento de 14 dias.
Heleno foi fotografado em videoconferência de Jair Bolsonaro com governadores do Sudeste nesta. Ele teve o diagnóstico confirmado na quarta passada, dia 18/III.
Diante disso, o amigo navegante deve pensar na portaria publicada em 17/III pelo ministro da Justiça, Sergio Moro, e pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, na qual se autoriza o uso da força policial para obrigar pessoas com suspeita de contaminação por coronavírus (aqui, mais grave ainda, o caso é confirmado).
O decreto aponta que profissionais de saúde poderão "solicitar o auxílio de força policial nos casos de recusa ou desobediência". Segundo o texto, "a autoridade policial poderá encaminhar o agente à sua residência ou estabelecimento hospitalar para o cumprimento das medidas".
Pode isso, Moro?