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Herdeira de Moro correu com medo do Lula!

Estava muito estranho, não, Arnaldo?
publicado 23/11/2018
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O Conversa Afiada informou na quinta-feira 22/XI que a juíza Gabriela Hardt, que herdou a Lava Jato de Sergio Moro, o presidente da Justissa, deve ficar à frente da operação até abril de 2019.

(Com Lula devidamente condenado pelo sítio de Atibaia, claro...)

Mas, o que chamou a atenção de um amigo navegante do Conversa Afiada foi o modo como se deu essa permanência.

Quem assinou a ordem que mantém a Juíza Hardt foi o Desembargador Ricardo Teixeira do Valle Pereira, corregedor regional da Justiça Federal da 4ª Região.

Os advogados do Presidente Lula haviam acionado o Desembargador para saber quem seria o responsável pela 13ª Vara de Federal de Curitiba na era pós-Judge Murrow.

No dia 19/XI, a defesa de Lula informou a juíza que uma portaria que o próprio corregedor editou havia apontado Hardt para julgar os processos da 13ª Vara, com exceção daqueles relacionados à Lava Jato, entre 8 de junho e 7 de dezembro.

Os advogados também citaram que outra portaria da Corregedoria liberou a Juíza Hardt para assumir plenamente a 13ª Vara e, entre 5 e 18 de novembro, ela poderia julgar também casos ligados à Lava Jato.

Mas, a partir do dia 19, a Juíza Carolina Lebbos, da 12ª Vara, assumiria a 13ª.

O que surpreendeu o amigo navegante foi a pressa com que o corregedor Ricardo Pereira anunciou a manutenção da Juíza Hardt.

Ela própria, ao responder à defesa de Lula, transcreveu parte de um e-mail que o corregedor enviou a ela:

“Despacho: designo a magistrada para responder pela titularidade plena da 13ª Vara Federal de Curitiba, sem prejuízo da sua jurisdição de origem”.

Pode isso, Arnaldo?

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