Herdeira de Moro correu com medo do Lula!
O Conversa Afiada informou na quinta-feira 22/XI que a juíza Gabriela Hardt, que herdou a Lava Jato de Sergio Moro, o presidente da Justissa, deve ficar à frente da operação até abril de 2019.
(Com Lula devidamente condenado pelo sítio de Atibaia, claro...)
Mas, o que chamou a atenção de um amigo navegante do Conversa Afiada foi o modo como se deu essa permanência.
Quem assinou a ordem que mantém a Juíza Hardt foi o Desembargador Ricardo Teixeira do Valle Pereira, corregedor regional da Justiça Federal da 4ª Região.
Os advogados do Presidente Lula haviam acionado o Desembargador para saber quem seria o responsável pela 13ª Vara de Federal de Curitiba na era pós-Judge Murrow.
No dia 19/XI, a defesa de Lula informou a juíza que uma portaria que o próprio corregedor editou havia apontado Hardt para julgar os processos da 13ª Vara, com exceção daqueles relacionados à Lava Jato, entre 8 de junho e 7 de dezembro.
Os advogados também citaram que outra portaria da Corregedoria liberou a Juíza Hardt para assumir plenamente a 13ª Vara e, entre 5 e 18 de novembro, ela poderia julgar também casos ligados à Lava Jato.
Mas, a partir do dia 19, a Juíza Carolina Lebbos, da 12ª Vara, assumiria a 13ª.
O que surpreendeu o amigo navegante foi a pressa com que o corregedor Ricardo Pereira anunciou a manutenção da Juíza Hardt.
Ela própria, ao responder à defesa de Lula, transcreveu parte de um e-mail que o corregedor enviou a ela:
“Despacho: designo a magistrada para responder pela titularidade plena da 13ª Vara Federal de Curitiba, sem prejuízo da sua jurisdição de origem”.
Pode isso, Arnaldo?