Imbassahy desfalca o tripé do golpe na Bahia
A saúde da Bahia sobrevive a Geddel e cúmplices: Imbassahy e ACM Neto (Reprodução)
O vice-líder da oposição no Congresso Nacional, o deputado federal Afonso Florence (PT-BA) comenta a saída de Antonio Imbassahy (PSDB-BA) da Secretaria de "Governo"golpista:
“Consumou-se a já anunciada troca na Secretaria de Governo do "governo" Temer: caiu Imbasshy, assumiu Carlos Marum (PMDB-MS).
(Marun levava goiabada para o Eduardo Cunha na cadeia... Precisa desenhar?)
"A substituição já tinha sido anunciada, mas Imbassahy conseguiu se manter mais alguns dias no cargo”, afirma.
De acordo com Florence, “alçado ao posto por ser do PSDB e por seu histórico de serviços prestados ao Carlismo, o desgaste de Imbassahy junto à base de Temer era grande. Ele não conseguiu articular nada, ao ponto de ter sido caracterizado pelo vice-presidente da Câmara, o deputado Fábio Ramalho (PMDB-MG), como "um incompetente" "um zero à esquerda", um "me...". Noticia-se que ele só não caiu antes porque Temer gosta dele”.
Para a Bahia, mais do que uma vitória, foi um alívio.
Imbassahy elegeu-se prefeito de Salvador em 1996 numa memorável campanha em que prometeu construir o Metrô "de" Salvador. A obra foi paralisada logo no início por fortes denúncias de corrupção. Esta foi sua maior obra antes de assumir a Secretaria de Governo de Temer.
“Imbassahy formou com ACM Neto e Geddel o tripé do golpe na Bahia. Ao lado de Temer, cumpriu papel central na perseguição à Bahia, conduzida por ACM Neto. Com sua queda, sobram ACM Neto e sua relação umbilical com Temer como guardião do Golpe na Bahia”, destaca Afonso Florence.