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Imbassahy desfalca o tripé do golpe na Bahia

Afonso Florence conhece a turma (para ser gentil)
publicado 09/12/2017
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A saúde da Bahia sobrevive a Geddel e cúmplices: Imbassahy e ACM Neto (Reprodução)

O vice-líder da oposição no Congresso Nacional, o deputado federal Afonso Florence (PT-BA) comenta a saída de Antonio Imbassahy (PSDB-BA) da Secretaria de "Governo"golpista:

“Consumou-se a já anunciada troca na Secretaria de Governo do "governo" Temer: caiu Imbasshy, assumiu Carlos Marum (PMDB-MS).

(Marun levava goiabada para o Eduardo Cunha na cadeia... Precisa desenhar?)

"A substituição já tinha sido anunciada, mas Imbassahy conseguiu se manter mais alguns dias no cargo”, afirma.

De acordo com Florence, “­­­alçado ao posto por ser do PSDB e por seu histórico de serviços prestados ao Carlismo, o desgaste de Imbassahy junto à base de Temer era grande. Ele não conseguiu articular nada, ao ponto de ter sido caracterizado pelo vice-presidente da Câmara, o deputado Fábio Ramalho (PMDB-MG), como "um incompetente" "um zero à esquerda", um "me...". Noticia-se que ele só não caiu antes porque Temer gosta dele”.

Para a Bahia, mais do que uma vitória, foi um alívio.

Imbassahy elegeu-se prefeito de Salvador em 1996 numa memorável campanha em que prometeu construir o Metrô "de" Salvador. A obra foi paralisada logo no início por fortes denúncias de corrupção. Esta foi sua maior obra antes de assumir a Secretaria de Governo de Temer.

“Imbassahy formou com ACM Neto e Geddel o tripé do golpe na Bahia. Ao lado de Temer, cumpriu papel central na perseguição à Bahia, conduzida por ACM Neto. Com sua queda, sobram ACM Neto e sua relação umbilical com Temer como guardião do Golpe na Bahia”, destaca Afonso Florence.