Janot, cadê a tornozeleira do Cunha?
Até quando o Janot vai deixar o Cunha detonar a Dilma?
publicado
26/09/2015
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Saiu no Estadão:
Moro envia ao STF mais uma suspeita contra Cunha na Lava Jato
João Henriques, lobista do PMDB, declarou que ‘a pedido de terceiro’ realizou o depósito relativo à aquisição do campo de exploração em Benin, na África
O empresário João Augusto Henriques, apontado como lobista do PMDB no esquema de corrupção na Diretoria Internacional da Petrobrás, disse em depoimento nesta sexta-feira, 25, à força-tarefa da Lava Jato que no âmbito de um contrato da estatal para a aquisição do campo de exploração em Benin, na África, fez “a pedido de terceiro” transferência bancária a um político com foro privilegiado. Investigadores da operação afirmam que o político é Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara.
Cunha já foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República ao Supremo Tribunal Federal por corrupção e lavagem de dinheiro. Nesta sexta, o juiz federal Sérgio Moro, que conduz a Lava Jato na primeira instância, decidiu enviar para o STF cópia do depoimento de Henriques, que teve prisão preventiva decretada – ele foi preso temporariamente na segunda-feira.
Inicialmente, Henriques negou corrupção e arrecadação de valores ilícitos para o PMDB. Mas, confrontado com documentos que os investigadores exibiram, ele admitiu alguns fatos.
“Ao final do depoimento, o acusado (Henriques) admitiu que, em outro contrato da Petrobrás, relativamente à aquisição pela Petrobrás do campo de exploração em Benin, teria efetuado transferência bancária, a pedido de terceiro, para conta no exterior que pertenceria a um agente político, titular de foro privilegiado, já acusado em outra ação penal perante o Supremo Tribunal Federal”, escreveu Moro no despacho em que decretou a prisão preventiva.
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