Joesley é o motorista Eriberto do Temer
O Conversa Afiada publica artigo mortífero de seu colUnista exclusivo Joaquim Xavier:
Bye, bye Temer. Renúncia já
O governo Temer acaba de acabar. Se é que tinha começado, pois até agora a única coisa que o “presidente” fez foi oferecer sua obediência ao grande capital e à mídia oficialista contra os direitos do povo e da juventude.
As gravações que vieram a público trouxeram um ingrediente novo ao espetáculo judicial patrocinado pelo juiz Moro. São PROVAS inequívocas, não o diz que diz de delatores apavorados. Comparem-se os diálogos do “presidente” com as acusações disparadas contra o ex-presidente Lula. No caso deste, há apenas um mar de “convicções” cínicas e orquestradas. No caso de Temer, as digitais estão lá, filmadas, gravadas.
A nota divulgada pelo Planalto é risível. Nega fatos registrados indelevelmente em gravações. Houvesse Justiça verdadeira no país, Temer passaria a madrugada numa delegacia tentando explicar o inexplicável. Mal comparando, o dono da JBS é para Temer o que o motorista Eriberto foi para Collor. Com uma grande diferença: agora as evidências de delito saíram da boca do próprio “presidente”. “Tem que manter, viu?”, respondeu o peemedebista ao ser informado que a JBS paga mesada ao infame Eduardo Cunha para comprar o silêncio do ex-deputado.
Já começa a se falar em afastar Temer e eleger indiretamente um presidente como sugere a Constituição. É curioso que os mesmos que pisotearam e rasgaram a Carta de 1988 na hora de atacar os direitos do povo agora queiram invocar um “legalismo” hipócrita. Na verdade, procuram apenas um tronco na correnteza que os arrasta todos inapelavelmente para o fundo.
Como ovo da serpente gestado por um impeachment farsesco, Temer já não tinha legitimidade para governar. Agora, virou caso de polícia. Não há saída possível, do ponto de vista popular, senão a imediata renúncia do fantoche instalado no Palácio do Planalto. E a convocação de eleições diretas que restituam ao povo o direito de eleger representantes dignos desse nome. Qualquer coisa menor que isto será uma afronta à democracia e ao povo brasileiro.
Em tempo: aqui o papel que Eriberto desempenhou na queda de Collor.....
Eriberto derrubou Collor por muito menos