Jungmann é candidato a Governador
Comandantes batem continência mas consideram ação uma irresponsabilidade (Reprodução)
Dialogo com o Oráculo de Delfos, em algum ponto do Planalto Central:
- Sabe da ultima do Jungmann?
- Não, qual pode ser? Ele vai dar baixa do Ministério da Defesa?
- Não! Ele é candidato a Governador do Rio!
- O quê? Ele não se elege vereador em Recife...
- Ele ia renunciar. Combinou com o Roberto Freire, que era ministro da Cultura e do Partido dele...
- O PPS, que abriga ex-comunistas e, o amigo sabe, que pior que ex-comunista só...
- Deixa pra lá.
- Mas, o que ele combinou com o Freire?
- Os dois combinaram que iam renunciar ao suposto ministério do ladrão presidente.
- Sim, eu vi no PiG.
- Isso. Aí o Freire renunciou.
- É verdade... Para a alegria da Língua Portuguesa e do Raduan Nassar...
- É, mas o Freire e os militares estão esperando a renúncia do Jungmann até hoje!
- É verdade. Ele não larga o osso. E em Recife é inelegível...
- Inelegível não por lei mas por falta de voto.
- E o que faz ele achar que se elege governador do Rio?
- Primeiro, a infinita arrogância...
- Sim, isso é aparente, explícito...
- E, depois, porque ele patrocina essa tresloucada intervenção militar no Rio, essa marketagem para combater aviãozinho no Morro do Alemão...
- Enquanto isso, a Aeronáutica, por falta de dinheiro, pensa em suspender o expediente às sextas-feiras...
- Sim, o dinheiro para as Forças Armadas acaba mês que vem...
- E o sem voto acha que os aviõezinhos do Alemão vão elegê-lo.
- Como diz você: quá, quá, quá!
- Se não fosse trágico.
Pano rápido.
PHA