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Justiça da Suíça mostra o caminho da propina a Serra

Quem cuidava da conta era a filhinha do Careca
publicado 15/08/2018
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Do Globo Overseas (empresa que tem sede na Holanda para lavar dinheiro e subornar agentes da FIFA com objetivo de ter a exclusividade para transmitir os jogos da seleção):

Documentos mostram depósitos em conta na Suíça gerida por filha de Serra


A Procuradoria Geral da República (PGR) anexou documentos enviados ao Brasil por autoridades suíças ao inquérito que investiga supostos pagamentos feitos pela Odebrecht para o senador José Serra (PSDB). Segundo as investigações, o dinheiro seria usado em campanhas do tucano. Os documentos mostram que uma empresa já mencionada pela Odebrecht como repassadora de propina fez repasses de 400 mil euros a uma conta na Suiça que tinha, entre seus administradores, Verônica Serra, filha do senador.

Em 2017, Luis Eduardo Soares, um dos executivos da Odebrecht, disse, em sua delação, que a offshore Circle Technical Company era usada pela Odebrecht para repassar propinas referentes às obras da Linha 2 do Metrô, do Rodoanel e da interligação da rodovia Carvalho Pinto. Nos documentos enviados pela Suiça à PGR, é possível identificar dois depósitos da Circle na conta Firenze 3026, no Arner Bank, na Suiça. Essa conta pertence à offshore Dormunt International, do Panamá, justamente a que tem Verônica como uma de suas administradoras.

A primeira transferência da Circle para a conta Firenze 3026 é de 20 de dezembro de 2006, no valor de 250 mil euros. O segundo depósito foi feito em 19 de fevereiro de 2007, no valor de 150 mil euros. A movimentação dessa conta contou com a consultoria de Illumina Capital, empresa suíça que atua em gestão de patrimônio e consultoria para investidores privados. Na ocasião em que a Illumina foi contratada, a filha de Serra enviou um e-mail para o Arner Bank confirmando a contratação.

Ainda em seu depoimento, Soares disse que o número de depósitos feitos em benefício de Serra chegou a 32. Nas planilhas da Odebrecht, esses depósitos aparecem com o codinome "Vizinho", atribuído a serra. O apelido foi usado porque o senador morava na mesma rua de Pedro Novis, que presidiu a empreiteira.

As autoridades brasileiras já haviam pedido a quebra do sigilo bancário da Circle Tecnhical e de mais duas empresas - as offshores HTW Energy e CDG Energy Trading. Segundo Novis informou também em sua delação, essas empresas tamb[em foram usadas para movimentar recursos indevidos.

(...)

Em tempo: sobre o Careca, o maior dos ladrões, não deixe de consultar o trepidante ABC do C Af