A imprensa americana cobriu Hillary como se fosse a Presidente e Trump uma trivialidade.
Os jovens, os negros, as mulheres e os latinos faltaram à Hillary na proporção necessária – apesar das previsões da mídia.
A mídia não sentiu o complexo pulso do pais.
A mídia menosprezou a crise econômica e a disparidade de renda.
A imprensa perdeu o furo de sua vida!
A imprensa não soube captar a raiva que contaminou a maioria do eleitorado, os que foram deixados para trás por uma recuperação econômica seletiva, que só beneficia os mais ricos.
O eleitor que se sentia ameaçado por acordos comerciais que tomavam seus empregos.
Esse eleitorado que se sentia desrespeitado pela elite política de Washington e pela mídia.
Os jornalistas não questionaram as pesquisas de opinião.
Nem os “analistas”…
Essas foram frases extraídas do New York Times dessa quarta-feira 9/XI.
Exatamente o New York Times que se pendurou na campanha derrotada e perdeu completamente a imparcialidade…
Numa rápida aparição na CNN, um dos melhores jornalistas da tevê americana, Ted Koppel, lamentou que essa eleição tenha feito o americano desacreditar da imparcialidade da imprensa – um patrimônio político do país, segundo ele.
Essa eleição, segundo Koppel, deslocou o eleitor da imprensa (que era imparcial) para as redes sociais.
Onde a confiabilidade é muito menor.
E onde o ódio e o rancor se espalham mais rápido, segundo Koppel.
Em tempo: no Mau Dia Brasil a Cegonhóloga disse bobagens insuperáveis.
“O Trump está sozinho!”, disse ela, com espantosa serenidade.
O que ele prometeu na campanha é “inexequível”, disse ela.
Não deve saber, por exemplo, que o partido do Trump, o Republicano, terá maioria folgada na Câmara e no Senado.
Em tempo: Hillary, a presidenta eleita, rompeu uma tradição secular: deixou os eleitores sozinhos no salão e não foi fazer o discurso em que devia reconhecer a derrota.
PHA