Lava Jato ensina que o crime compensa
Via PT na Câmara:
Juízes e procuradores que comandam a operação Lava -Jato têm aproveitado a conjuntura de irracionalidade e de clamor político que o Brasil vive para fazer a espetacularização do processo penal. A avaliação é do deputado Wadih Damous (PT-RJ). Ele critica o rótulo de “salvadores da pátria” que a “turma de Curitiba” ganhou e alerta para o legado negativo que o trabalho dos juízes e procuradores da força-tarefa poderá deixar ao País. Entre eles, Damous cita a presunção de culpa, o punitivismo fascista, o garantismo integral e a volta do Estado absolutista.
Em entrevista ao PT na Câmara, Wadih Damous, que já foi presidente da OAB/RJ por dois mandatos, afirma que “afora a fascistização do Ministério Público e do Poder Judiciário”, o saldo final da operação Lava Jato será dizer o “crime compensa”. “Ou seja, é dizer aos corruptos: roubem bastante, depois delatem, confessem, negociem e devolvam uma parte para o Estado. Isso porque qual é o saldo de recuperação dos ativos até agora? Quanto foi roubado e quanto foi devolvido? Veremos que foi um percentual mínimo. E, depois que eles saírem das manchetes, vão poder usufruir daquilo que a Lava Jato não vai conseguir alcançar, se é que queria mesmo alcançar”.
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