Lavenère: não há crime contra Dilma
Ele é autor do impeachment de Collor
publicado
03/05/2016
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Em O Globo:
Diferença fundamental é que não há crime cometido por Dilma, diz autor de impeachment de Collor
Comissão do impeachment no Senado ouve especialistas indicados pelo governo
BRASÍLIA — O ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Marcello Lavenère, que foi responsável pelo pedido de impeachment de Fernando Collor em 1992, afirmou nesta terça-feira que a diferença no momento atual é que não há crime imputado a Dilma. A afirmação foi feita durante a última sessão da comissão especial que analisa o processo no Senado antes da divulgação do parecer do relator Antonio Anastasia (PSDB-MG). A sessão teve início às 10h28 desta terça-feira. Além de Lavenère, foram ouvidos os depoimentos de outros dois especialistas indicados pela base governista: o professor de Direito Financeiro da Uerj Ricardo Lodi Ribeiro e Geraldo Luiz Mascarenhas Prado, professor de Direito Processual Penal da UFRJ.
- A diferença fundamental é que no caso do presidente Collor tinha crime praticado pelo presidente com suas próprias mãos, com intenção e falta de ética e nesse processo de impeachment não existe isso, não há crime nenhum - argumentou Lavenère.
O ex-presidente da OAB sustentou que o impeachment seria uma pena muito grave para as pedaladas fiscais e os decretos de crédito suplementar editados por Dilma e comparou com uma situação na área médica:
- Quem, por acaso, aderir a essa posição está fazendo como um médico que indica quimioterapia pesada a quem apresenta um corte na mão ou um resfriado. A quimioterapia, quando não é ultimo recurso, pode matar o paciente - afirmou.
(...)
BRASÍLIA — O ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Marcello Lavenère, que foi responsável pelo pedido de impeachment de Fernando Collor em 1992, afirmou nesta terça-feira que a diferença no momento atual é que não há crime imputado a Dilma. A afirmação foi feita durante a última sessão da comissão especial que analisa o processo no Senado antes da divulgação do parecer do relator Antonio Anastasia (PSDB-MG). A sessão teve início às 10h28 desta terça-feira. Além de Lavenère, foram ouvidos os depoimentos de outros dois especialistas indicados pela base governista: o professor de Direito Financeiro da Uerj Ricardo Lodi Ribeiro e Geraldo Luiz Mascarenhas Prado, professor de Direito Processual Penal da UFRJ.
- A diferença fundamental é que no caso do presidente Collor tinha crime praticado pelo presidente com suas próprias mãos, com intenção e falta de ética e nesse processo de impeachment não existe isso, não há crime nenhum - argumentou Lavenère.
O ex-presidente da OAB sustentou que o impeachment seria uma pena muito grave para as pedaladas fiscais e os decretos de crédito suplementar editados por Dilma e comparou com uma situação na área médica:
- Quem, por acaso, aderir a essa posição está fazendo como um médico que indica quimioterapia pesada a quem apresenta um corte na mão ou um resfriado. A quimioterapia, quando não é ultimo recurso, pode matar o paciente - afirmou.
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