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Lula: o que derrubou a Dilma

Ainda não entendemos o que aconteceu em junho de 2013!
publicado 01/11/2016
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Não sou maior do que ninguém. Nem menor!

O ansioso blogueiro e o magnífico fotógrafo e produtor Luiz Carlos Barreto estiveram há pouco tempo com o Presidente Lula no Taj Mahal, uma das 8.964 sedes do suntuoso Instituto Lula– segundo os desvairados lavajatenses.

(Não deixe de assistir a “um estadista a caminho do centro”.)

Barreto fez uma minuciosa exposição sobre o Clube de Bildberg e sua capacidade de influenciar acontecimentos mundiais.

Ao fim, Barreto quis saber se Lula acreditava que a queda da Dilma tenha sido também provocada por uma articulada conspiração internacional.

Lula ouviu Barreto atentamente e respondeu (a transcrição é de memória):

- Não acredito em teoria conspiratória, mas que há conspirações, há!
- Temos que entender ainda o que aconteceu nas manifestações de junho de 2013.
- Nossas primeiras interpretações talvez estivessem erradas, na suposição de que se tratava de um movimento espontâneo, apolítico…
- Como explicar que a Globo tenha trocado a programação normal para dar espaço a movimentos políticos espontâneos, apolíticos?
- Como explicar que a Globonews tenha, praticamente, conduzido as manifestações?
- É preciso entender ainda o que aconteceu ali: não sabemos.

- Não acredito em teoria conspiratória, mas, vamos lá. Tome nota:

- a eleição do presidente da FAO e da OMC;
- a integração ao G-20;
- a criação dos BRICS;
- do IBAS;
- da Unasul;
- da Celac;
- do CDS;
- o fortalecimento do Mercosul;
- a entrada das empresas brasileiras na África, Cuba e América do Sul;
- a aproximação pioneira com os países árabes;
- a tentativa de uma acordo com a Turquia sobre o programa nuclear do Irã;
- receber as Olimpíadas e a Copa do Mundo;
- criar uma relação orgânica, política, com a China e a Rússia, além dos BRICs;
- construir com os franceses, numa primeira etapa, o submarino nuclear;
- e, daí em diante, produzirmos nós mesmos, com tecnologia e empresas nacionais;
- refundar o programa nuclear;
- trocar o regime de explorar o pré-sal para regime de partilha;
- descobrir o pré-sal!

Instigado pelo ansioso blogueiro, Lula contou que, na primeira reunião do G20 a que compareceu – ele lembrou que o Príncipe da Privataria jamais teve o gostinho de sentar numa cadeira do G20 – nessa primeira reunião, ele estava sentado com o grande chanceler Celso Amorim, quando percebeu uma confusão, fotógrafos, um monte de seguranças na porta do salão.

Ele não entendia direito o que era, quando se deu conta que o Georg W. Bush vinha a caminho.

Todos os Chefes de Estado presentes se levantaram para receber Bush.

Lula pôs a mão na coxa do Celso e disse:

- Não levanta! Fica sentado!

Foram os únicos que ficaram sentados.

O que fez Bush?
Dirigiu-se a Lula para cumprimentá-lo em primeiro lugar.

Disse agora o Lula: não sou melhor que ninguém. Nem pior!

Um amigo navegante de memória desagradável lembrou que, assim que Lula tomou posse em 2002, um grupo representativo de deputados americanos publicou num jornal de extrema-direita de Washington que o Brasil, com Lula, passava a fazer parte de um “eixo do mal”, na companhia de Fidel e Chávez.

Lula pode não acreditar em “teoria conspiratória”.

Mas, o Conversa Afiada acredita que o Golpe começou em Washington.

Assim como a Lava Jato, na opinião do historiador Moniz Bandeira.

PHA