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Lula: se eu for candidato, não sobra vaga para o 2º turno

PT não pode ter medo!
publicado 23/02/2018
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Lula, na comemoração dos 38 anos do PT, nesta quinta, 22/II, em São Paulo (Crédito: Ricardo Stuckert)

Do site do Presidente Lula:

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou na noite desta quinta-feira (22) do ato que celebrou os 38 anos de fundação do PT. O evento, que ocorreu em São Paulo, reuniu líderes de diversos movimentos sociais e demais partidos de esquerda. Lula lembrou a trajetória da sigla e reagiu à perseguição contra o partido. "Certamente não fizemos tudo o que tinha pra fazer. Mas certamente ninguém nunca fez mais do que o PT", declarou.

O ex-presidente iniciou sua fala com uma homenagem a diversos nomes de companheiros falecidos que marcaram a história da sigla. "Tá na hora da gente homenagear algumas pessoas que foram a razão da existência desse partido e já não estão entre nós. Florestan Fernandes, Sérgio Buarque de Holanda, Paulo Freire, Perseu Abramo, Lélia Abramo, Hélio Pelegrino, Luiz Gushiken, minha companheira Dona Marisa [...]", pontuou Lula, ao relembrar uma longa lista de fundadores da legenda.

A singularidade do PT enquanto organização política de esquerda também foi destacada pelo ex-presidente. "Não existe nada similar ao PT. O PT nos deu cidadania para fazer política. Nós suportamos tudo e aprendemos a viver democraticamente", ressaltou. Lula também atacou aqueles que tentam, sistematicamente, destruir o partido desde sua fundação. "Esse partido não tem que ter medo de nada do que está acontecendo conosco. Não temos que temer, estamos sendo testados", salientou.

Eleições 

Lula destacou que a medida que os resultados das pesquisas eleitorais demonstram sua liderança isolada, cresce a tentativa de barrá-lo na disputa. "Nenhum banqueiro quer que eu dispute as eleições. Nenhum jornal quer que eu dispute. Eles sabem que se eu for candidato não vai sobrar uma vaga pro segundo turno", resumiu. 

Ato de desagravo

A senadora e presidenta do PT, Gleisi Hoffmann, classificou o evento como um "ato de desagravo" contra a perseguição jurídica a que o ex-presidente vem sendo submetido. Gleisi comemorou a resistência do partido que, segundo ela, se consagrou como a maior agremiação de esquerda no mundo.

Líderes do PCdoB e do PCO também compareceram ao evento. Ambos rechaçaram as tentativas de impedir a candidatura de Lula à Presidência.

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