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Bolsonaro e o HIV: quem quis ver, viu

Há anos ele condena "dinheiro do povo para tratar essa gente"
publicado 05/02/2020
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Do Twitter do jornalista e escritor Mário Magalhães:

Bolsonaro, HIV e aids: quem quis ver viu.

Trechos do livro "Sobre lutas e lágrimas: Uma biografia de 2018" (@editorarecord), capítulo "A porrada do neonazista". pic.twitter.com/pKhGTSUAog

— Mário Magalhães (@mariomagalhaes_) February 5, 2020

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Mais cedo nesta quarta-feria 5/II, como informou o Conversa Afiada, Jair Bolsonaro disse que uma pessoa que vive com HIV é uma "despesa" para todos do Brasil.

“Uma pessoa com HIV, além de ser um problema sério para ela, é uma despesa para todos aqui no Brasil”, afirmou na saída do Palácio do Planalto, citando como exemplo o caso de uma jovem que supostamente teve o segundo filho aos 15 anos e que contraiu HIV na terceira gravidez.

Ele defendeu a campanha de abstinência sexual idealizada por Damares Alves, ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, para o Carnaval. E ainda culpou os governos do PT pelo que chamou de "depravação total".

“Essa liberdade que pregaram ao longo (das gestões) do PT todo, que vale tudo, se glamouriza certos comportamentos que um chefe de família não concorda, chega a esse ponto, uma depravação total. Não se respeita nem sala de aula mais”, disse Bolsonaro na saída do Palácio do Alvorada.

Bolsonaro também tentou justificar o corte da verba destinada a políticas para mulheres neste ano. Para ele, mudanças de posicionamento (sic) e comportamento (sic) são tão importantes quanto dinheiro. “A Damares está sendo 10 nesta questão. Está fazendo um trabalho bonito na Ilha de Marajó. Lá, você tem o pai que é pai e avô, ou seja, ele engravida a própria filha", disse.