Magno Malta é um elefante na sala
Reprodução: Twitter/@_tinoca
O notório senador Magno Malta levou uma surra dos eleitores do Espírito Sаnto e perdeu a eleição para um homossexual.
O notório senador Malta participou de uma deplorável perseguição a um pobre e inocente, para se lançar defensor das crianças vítimas de pedofilia.
Ah, esses moralistas sem moral!
No Golpe dos canalhas e canalhas, Malta esteve na linha de frente - e de trás.
No evento da vitória, ao lado do presidente eleito, ainda no domingo à noite, Malta orou, comovidamente, antes que o vencedor falasse.
O ainda senador Malta tentou, essa semana, às pressas, na calada da noite de um Senado moribundo, aprovar um projeto proto-fascista para enquadrar como terroristas movimentos sociais.
Não serão, claro, os movimentos de coxinhas de verde-amarelo na Avenida Paulista, nem no Eixo Monumental...
Ele deve estar (é uma remota possibilidade) de olho no Stédile e no Boulos...
É de uma sutileza elefântica.
Agora, se diz que Malta pode ser ministro - dos Direitos Humanos, da Proteção à Criança, da Perseguição a Gays, não se sabe ainda, na reforma ministerial em curso.
O problema é que Malta é "um elefante", na serena observação do vice-presidente eleito, general Mourão, registrado no PiG cheiroso: "ele desistiu de ser vice de Bolsonaro, para dizer que ia ganhar a reeleição de senador. Agora ele é um elefante colocado no meio da sala e tem que arrumar, né", disse o vice-Presidente.
Precisa desenhar?
PHA