Meirelles é o Rogério Ceni do Golpe!
Belluzo à Cegonhóloga: é um colosso!
publicado
04/07/2017
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De importante artigo de Luiz Belluzzo e Gabriel Galípolo ("As falácias da composição"), no PiG cheiroso (sobre os mesmos autores, ver entrevista com Belluzzo no Conversa Afiada sobre o excelente livro "Manda quem pode obedece quem tem prejuízo"):
(...)
A dívida pública manteve-se em crescimento como proporção do PIB, atingindo 47,7% no conceito "dívida líquida do setor público consolidado" e 71,7% no conceito "dívida bruta do governo geral".
Segundo a Carta do Ipea, tal desempenho reflete dois fatores: a queda de quase 2% em termos reais das receitas do governo federal - devido à retração da atividade econômica - e a rigidez das despesas que, não obstante, caíram 4,3% reais em relação ao primeiro quadrimestre de 2016.
(...)
As despesas discricionárias caíram 26,7% em termos reais no primeiro quadrimestre relativamente ao mesmo período de 2016. Destaca-se nessa comparação a redução real de 65,8% nas despesas do PAC e do Minha Casa Minha Vida (MCMV).
(...)
De acordo com estimativas do Cemec (Centro de Estudos do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais), a taxa de investimento de empresas e famílias caiu de 19% em 2013, ponto mais alto dos últimos anos, para 13,7% do PIB (Produto Interno Bruto) em dezembro de 2016, o pior nível desde 2000.
A pífia taxa de investimento do setor público que era de 3% em 2014, caiu para 1,8% do PIB em 2016, o menor nível desde 2004.
No que tange o mercado de trabalho, a Carta de Conjuntura do Ipea destaca que o contingente de trabalhadores desempregados na economia brasileira saltou de 7,9 milhões no primeiro trimestre de 2015 para 14,2 milhões no primeiro trimestre de 2017, o que significa um aumento de quase 80%.
Apenas nos últimos 12 meses, contabilizados até abril de 2017, 2,2 milhões de brasileiros passaram à condição de desocupados.
Além disso, a taxa de permanência no desemprego cresceu. No primeiro trimestre de 2017, 48% dos trabalhadores desocupados não conseguiram nenhuma colocação no mercado de trabalho, independentemente do tipo de ocupação, no mesmo período de 2016 essa cifra era de 44%. Na comparação com o período pré-crise, esta alta é ainda mais expressiva, tendo em vista que no início de 2012, a proporção dos trabalhadores que se mantinham na condição de desempregados era de 35%.
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A confiança do empresário está ancorada nas expectativas a respeito da evolução da demanda, a do trabalhador na segurança de seu emprego.
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A dívida pública manteve-se em crescimento como proporção do PIB, atingindo 47,7% no conceito "dívida líquida do setor público consolidado" e 71,7% no conceito "dívida bruta do governo geral".
Segundo a Carta do Ipea, tal desempenho reflete dois fatores: a queda de quase 2% em termos reais das receitas do governo federal - devido à retração da atividade econômica - e a rigidez das despesas que, não obstante, caíram 4,3% reais em relação ao primeiro quadrimestre de 2016.
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As despesas discricionárias caíram 26,7% em termos reais no primeiro quadrimestre relativamente ao mesmo período de 2016. Destaca-se nessa comparação a redução real de 65,8% nas despesas do PAC e do Minha Casa Minha Vida (MCMV).
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De acordo com estimativas do Cemec (Centro de Estudos do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais), a taxa de investimento de empresas e famílias caiu de 19% em 2013, ponto mais alto dos últimos anos, para 13,7% do PIB (Produto Interno Bruto) em dezembro de 2016, o pior nível desde 2000.
A pífia taxa de investimento do setor público que era de 3% em 2014, caiu para 1,8% do PIB em 2016, o menor nível desde 2004.
No que tange o mercado de trabalho, a Carta de Conjuntura do Ipea destaca que o contingente de trabalhadores desempregados na economia brasileira saltou de 7,9 milhões no primeiro trimestre de 2015 para 14,2 milhões no primeiro trimestre de 2017, o que significa um aumento de quase 80%.
Apenas nos últimos 12 meses, contabilizados até abril de 2017, 2,2 milhões de brasileiros passaram à condição de desocupados.
Além disso, a taxa de permanência no desemprego cresceu. No primeiro trimestre de 2017, 48% dos trabalhadores desocupados não conseguiram nenhuma colocação no mercado de trabalho, independentemente do tipo de ocupação, no mesmo período de 2016 essa cifra era de 44%. Na comparação com o período pré-crise, esta alta é ainda mais expressiva, tendo em vista que no início de 2012, a proporção dos trabalhadores que se mantinham na condição de desempregados era de 35%.
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A confiança do empresário está ancorada nas expectativas a respeito da evolução da demanda, a do trabalhador na segurança de seu emprego.
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Em tempo: Meirelles é o açougueiro do tal neolibelismo (o Delfim diz que ele não passa de um corretor de seguros, mas o Delfim desmentirá até o fim dos tempos). Cegonhóloga se conhece aqui - PHA