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Moro identifica e pune corrupto sem precisar da Justiça!

Ele é a favor do "juízo de consistência"!
publicado 12/11/2018
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Naquele Português ginasiano (de Maringá...), o Judge Murrow deu uma entrevista de vinte minutos ao Fantástico.

(O que demonstra quem é o verdadeiro Presidente da República, para a Globo...)

Com a lógica tosca de sempre, o Imparcial de Curitiba agora exibe a arrogância premiada e revela que não permitirá que ministros de Bolsonaro (seria uma referência ao Ônyx Lorenzoni?) comprometam sua "biografia", seu "histórico"...

("Histórico"... É um Napoleão de Vara...)

Por isso, ele vai demitir qualquer ministro que cheire a ladrão.

E para identificar e punir um ladrão, ele não precisa do mimimi da Justissa:

Com carta branca para combater a corrupção, o juiz federal Sergio Moro afirmou na noite deste domingo, em entrevista ao “Fantástico”, que, provavelmente, atuará como conselheiro do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) para decidir pela demissão ou não de outros integrantes do primeiro escalão, acusados de irregularidades. Moro ressaltou que, caso a denúncia seja consistente, o ministro será demitido.

O magistrado advertiu que a exoneração não dependerá, por exemplo, da transformação do acusado em réu. O critério, explicou, será o embasamento dos fatos que pesam sobre os colegas.

Se a denúncia for consistente, sim (será demitido). Eu defendo que, em caso de corrupção, se analise as provas e se faça um juízo de consistência, porque também existem acusações infundadas, pessoas têm direito de defesa. Mas é possível analisar desde logo a robustez das provas e emitir um juízo de valor. Não é preciso esperar as cortes de Justiça proferirem o julgamento.

Moro admitiu que “algum outro conselheiro” também pode auxiliar Bolsonaro. Salientou, porém, que uma das premissas da decisão de participar do governo é não deixar que casos de corrupção comprometam sua biografia.

Provavelmente (vou aconselhar). Ou algum outro conselheiro. O que me foi assegurado e é uma condição... não é bem uma condição, não fui estabelecer condições. Mas eu não assumiria um papel de ministro da Justiça com risco de comprometer a minha biografia, o meu histórico — afirmou o juiz, que esteve até o final de outubro à frente da Operação Lava-Jato.