Moro se esquiva sobre seu sumiço: "não tem como prender o vírus"
(Marcos Corrêa/PR)
O ministro da Justiça, Sergio Moro, tentou se defender das críticas em relação ao seu sumiço em meio à pandemia do novo coronavírus. Para ele, segundo a revista Veja, esta "é uma crise de saúde, não é uma crise de segurança”.
Moro tem evitado apoiar em público as críticas de seu chefe, Jair Bolsonaro, a prefeitos e governadores que têm adotado medidas de distanciamento social. Ele também demonstra cautela diante da militância bolsonarista pelo uso da cloroquina e da hidroxicloroquina para tratar pacientes da Covid-19.
A auxiliares, Moro disse que "não tem como prender o vírus", justificando sua distância dos holofotes neste momento.
Vale lembrar que Bolsonaro disse recentemente a um interlocutor que, ao se manter distante do governo na pandemia, Moro age como um "egoísta" que "só cuida dos próprios interesses".
Segundo auxiliares, a participação mais decisiva de Moro ocorrerá se houver uma convulsão social por causa da crise - como, por exemplo, em saques. De acordo com eles, já está pronto um plano de contingência que prevê, em situações mais extremas, o uso das Forças Armadas para debelar protestos violentos.