Mourão, mais um militar despreparado, vira passageiro do voo kamikaze
Por Fernando Brito, do Tijolaço - Os norte-americanos, que de bobos não têm nada, possuem uma regra pela qual o Presidente e o Vice-Presidente jamais embarcam no mesmo avião.
É a necessária prudência institucional que um país deve preservar.
Hoje, numa demonstração desnecessária de puxa-saquismo ou, ainda pior, para vocalizar o descontentamento da tropa de pijamas que habita o governo Bolsonaro foi dizer ao Estadão que o ministro da Saúde, Luiz Mandetta, “cruzou a linha” e “merecia um cartão” por ter dito que a população estava confusa diante de autoridades sanitárias dizendo que as pessoas ficassem em casa e a autoridade máxima do país mandando que fossem às ruas.
É ocioso, diante de um mundo inteiro que se resguarda para salvar vidas, discutir quem está com a razão.
Não se sabe a que ponto a situação do país pode chegar. E se o vice-presidente assume o papel de passageiro no voo kamikaze de um sujeito lunático, com traços psicopáticos, prestando-se ao papel de “sem querer, querendo” ser parte de uma aventura irresponsável, corre-se o risco do impensável.
É óbvio que não se espera de Mourão que confronte o presidente, nem isso é o desejável. Mas ele também mostra que é um militar despreparado, porque não entende o conceito de tropa de reserva, a que se preserva para situações extremas, quando a linha original se rompe.
Em meio a uma pandemia, o país se encontra dirigido (???) por gente que não perde a chance do sabujismo e da politicalha.