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MP abre nova investigação sobre rachadinha no gabinete de Flávio Bolsonaro

Esse vai além do Queiroz
publicado 22/11/2019
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(Reprodução/Redes Sociais)

O Ministério Público do Rio de Janeiro abriu novo procedimento para apurar denúncias de uso de funcionários fantasmas e a famosa prática de rachadinha (devolução de salários) no gabinete de Flávio Bolsonaro, filho do presidente da suposta República, durante seus tempos de deputado estadual na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). Segundo reportagem do jornal O Globo, o novo procedimento tramita em segredo de justiça e teve início em setembro, sem relação com o relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que apontou movimentação atípica de R$ 1,2 milhão na conta de Fabrício Queiroz, ex-assessor (sic) de Flávio.

A nova apuração se baseia justamente em denúncias feitas pelo Globo sobre parentes de Ana Cristina Siqueira Valle, ex-mulher de Jair Bolsonaro, que apareciam como assessores de Flávio na Alerj. A maioria, porém, sempre morou em Resende, no sul do estado. Essa nova investigação, na área cível, investiga os ex-assessores e o hoje senador Flávio Bolsonaro por improbidade administrativa.

Entre os alvos, estão:

- Andrea Siqueira Valle, conhecida por participar de concursos de fisiculturismo, mas que constou como assessora de Flávio de 2008 até 2018;

- Francisco Diniz, veterinário que, embora tenha começado a cursar faculdade de Medicina Veterinária em 2005 a 140 quilômetros do Rio, recebia salário bruto superior a R$ 7 mil no gabinete de Flávio. Ele só foi exonerado em fevereiro de 2017;

- Márcia Salgado de Oliveira, que aparecia como funcionária de Flávio entre 2003 e fevereiro deste ano. Em 2014, entretanto, em um processo no Juizado Especial da Comarca de Mesquita, na Baixada Fluminense, disse que sua ocupação era "do lar".

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