MPF não vê crime eleitoral em obra de Aécio em Minas Gerais
(Crédito: Lula Marques)
O Ministério Público Federal emitiu parecer dizendo que não há indício de crime eleitoral no inquérito que investiga pagamento de propina na construção da Cidade Administrativa, sede do governo de Minas Gerais erguida pelo ex-governador Aécio Neves (PSDB).
Assim, segundo o portal R7, o caso deve seguir na Vara de Inquéritos de BH, não na Justiça Eleitoral.
Aécio e o empresário Oswaldo Borges da Costa Filho, ex-diretor da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemig) e responsável pela execução da obra, além de nove empreiteiras são investigados pela Lava Jato sob acusações de corrupção ativa e passiva, cartel, fraude em licitação e lavagem de dinheiro.
Segundo o inquérito, 3% do contrato da obra foram destinados a título de propina para Aécio.
"Desse modo, em que pesem as informações dos colaboradores de que a entrega da propina visava o custeio de despesas eleitorais, não há nos autos um único elemento de prova da prática de qualquer crime eleitoral", escreveu a procuradora Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini, que assinou o parecer.