Novo ministro da Saúde quer a volta da CPMF
Marcelo Castro propõe que imposto incida sobre operações de débito e crédito
publicado
02/10/2015
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Em O Globo:
Novo ministro da Saúde quer ampliar taxação da CPMF
Marcelo Castro propõe que imposto incida sobre operações de débito e crédito
BRASÍLIA — O novo ministro da Saúde, Marcelo Castro, quer dobrar a arrecadação da CPMF sem aumentar a alíquota de 0,2% proposta pelo governo. Ele propõe que o imposto incida não só sobre as operações de débito, mas também de crédito. E para conquistar apoios no Congresso, a receita seria dividida com estados e municípios.
Didático, ele explicou sua proposta logo após ser anunciado pela presidente Dilma Rousseff para o cargo, nesta sexta-feira:
— João dá um cheque a Pedro de R$ 1000. Com 0,2% corresponde a R$ 2. Então saem da conta de João R$ 1002 reais - R$ 1000 do cheque e R$ 2 da CPMF. Entram na conta de Pedro R$ 998 reais: R$ 1000 do cheque com desconto de R$ 2 da CPMF. João continua pagando R$ 2 e Pedro, que não pagava nada, passa a pagar R$ 2. Ninguém se incomoda porque a alíquota continua baixa e o governo arrecada o dobro.
(...)
BRASÍLIA — O novo ministro da Saúde, Marcelo Castro, quer dobrar a arrecadação da CPMF sem aumentar a alíquota de 0,2% proposta pelo governo. Ele propõe que o imposto incida não só sobre as operações de débito, mas também de crédito. E para conquistar apoios no Congresso, a receita seria dividida com estados e municípios.
Didático, ele explicou sua proposta logo após ser anunciado pela presidente Dilma Rousseff para o cargo, nesta sexta-feira:
— João dá um cheque a Pedro de R$ 1000. Com 0,2% corresponde a R$ 2. Então saem da conta de João R$ 1002 reais - R$ 1000 do cheque e R$ 2 da CPMF. Entram na conta de Pedro R$ 998 reais: R$ 1000 do cheque com desconto de R$ 2 da CPMF. João continua pagando R$ 2 e Pedro, que não pagava nada, passa a pagar R$ 2. Ninguém se incomoda porque a alíquota continua baixa e o governo arrecada o dobro.
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