Outro ladrão no Planalto?
Sumiço de assessor aumenta cheiro de queimado na “famiglia” Bolsonaro
publicado
20/12/2018
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Fabrício Queiroz (E) foi assessor de (Flávio) Bolsonaro (D) por dez anos (Reprodução/Facebook)
O Conversa Afiada publica com restrições apenas estilísticas artigo sereno (sempre!) de seu colUnista exclusivo, Joaquim Xavier:
Fabrício Queiroz é amigo pessoal de Jair Bolsonaro há 34 anos. Quase um irmão. Tanto é assim que sempre ocupou postos destacados na decolagem da turma do capitão.
Queiroz foi pilhado em operações incompatíveis com seus vencimentos. Sempre vinculadas a rendimentos ligados a pagamentos destinados a servidores dos diversos gabinetes parlamentares da “famiglia”. A documentação é farta, e inclui até um cheque para a futura “primeira-dama”.
Nesta quarta-feira (19/12), após duas semanas do estouro do escândalo, estava programado o depoimento do personagem. O sujeito não apareceu. Segundo a defesa, teve “uma crise inesperada de saúde”. Qualquer semelhança com as sucessivas ausências na Justiça do coronel “laranja” Lima, operador de Michel Temer, sempre alegando doenças, não parece ser coincidência, concorda?
As justificativas da “famiglia” Bolsonaro diante do escândalo nem merecem ser comentadas. Por um motivo simples: não existem. O capitão da turma diz que não tem nada a ver com isso. Os três filhos patetas, idem. Preferem mudar de assunto.
Ocorre que o tema faz parte do tripé sobre o qual Jair Bolsonaro se apoiou para fraudar as eleições. Combate à corrupção, retrocesso nos costumes e segurança pública. Não se conhece um tripé que se apoie em duas pernas. Ainda mais quando as outras duas também não param em pé.
Todos os indícios apontam para uma situação incontestável: a famiglia prestes a ocupar o Planalto não passa de um grupo de (...), de (...) do dinheiro público. Só não (...) mais é porque não havia mais o que (...) na condição de parlamentares medíocres que sempre foram. No Planalto, porém, o (...) é bem maior. É fácil imaginar os planos da (...).
Chega a ser impressionante a subserviência da mídia gorda diante de tudo isso. Trata a posse da “famiglia” como algo normal. Esconde que o eleito é produto de um pleito comprovadamente fraudado, fato aliás documentado por veículos dessa própria mídia. Deixa em segundo plano a estratégia de liquidação em regra da economia brasileira, direitos do povo e soberania nacional, orquestrada por um astrólogo e pelo especulador Paulos Guedes, ele mesmo acusado de se apossar de dinheiro público em suas transações privadas.
Serão tempos difíceis. Mas o jogo não está jogado. O povo tem chances de vitória, se a oposição algum dia decidir entrar em campo.
Joaquim Xavier
Queiroz foi pilhado em operações incompatíveis com seus vencimentos. Sempre vinculadas a rendimentos ligados a pagamentos destinados a servidores dos diversos gabinetes parlamentares da “famiglia”. A documentação é farta, e inclui até um cheque para a futura “primeira-dama”.
Nesta quarta-feira (19/12), após duas semanas do estouro do escândalo, estava programado o depoimento do personagem. O sujeito não apareceu. Segundo a defesa, teve “uma crise inesperada de saúde”. Qualquer semelhança com as sucessivas ausências na Justiça do coronel “laranja” Lima, operador de Michel Temer, sempre alegando doenças, não parece ser coincidência, concorda?
As justificativas da “famiglia” Bolsonaro diante do escândalo nem merecem ser comentadas. Por um motivo simples: não existem. O capitão da turma diz que não tem nada a ver com isso. Os três filhos patetas, idem. Preferem mudar de assunto.
Ocorre que o tema faz parte do tripé sobre o qual Jair Bolsonaro se apoiou para fraudar as eleições. Combate à corrupção, retrocesso nos costumes e segurança pública. Não se conhece um tripé que se apoie em duas pernas. Ainda mais quando as outras duas também não param em pé.
Todos os indícios apontam para uma situação incontestável: a famiglia prestes a ocupar o Planalto não passa de um grupo de (...), de (...) do dinheiro público. Só não (...) mais é porque não havia mais o que (...) na condição de parlamentares medíocres que sempre foram. No Planalto, porém, o (...) é bem maior. É fácil imaginar os planos da (...).
Chega a ser impressionante a subserviência da mídia gorda diante de tudo isso. Trata a posse da “famiglia” como algo normal. Esconde que o eleito é produto de um pleito comprovadamente fraudado, fato aliás documentado por veículos dessa própria mídia. Deixa em segundo plano a estratégia de liquidação em regra da economia brasileira, direitos do povo e soberania nacional, orquestrada por um astrólogo e pelo especulador Paulos Guedes, ele mesmo acusado de se apossar de dinheiro público em suas transações privadas.
Serão tempos difíceis. Mas o jogo não está jogado. O povo tem chances de vitória, se a oposição algum dia decidir entrar em campo.
Joaquim Xavier