Partido de Evo fecha acordo por novas eleições na Bolívia
Presidente promete retornar ao país caso Congresso não aprove sua renúncia
publicado
15/11/2019
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Manifestantes a favor de Evo Morales em La Paz, 13/XI (Reprodução/Opera Mundi)
Via Sputnik News:
O governo interino da Bolívia e parlamentares do Movimento para o Socialismo (MAS), partido de Evo Morales, chegaram a um acordo para convocar novas eleições e tentar pôr fim à crise no país.
Em uma sessão durante a noite de quinta-feira (14), a presidente do Senado, Mónica Eva Copa Murga, integrante do MAS, disse que houve um entendimento para a realização de um novo pleito.
"Hoje é um dia histórico, no qual fomos capazes de chegar a um acordo entre oposição e governo com o objetivo principal de realizar novas eleições o mais rápido possível, para pacificar nosso país e acima de tudo defender a democracia", disse a parlamentar, que tinha sido confirmada no cargo um pouco mais cedo.
(...) Também nesta quinta-feira, a autoproclamada presidente interina, Jeanine Áñez, disse que queria dialogar com representantes do MAS. No entanto, ela frisou que Morales não poderia participar de novas eleições para buscar um quarto mandato, fato que segundo ela gerou a crise vivida hoje na Bolívia.
Copa pode agora convocar uma sessão bicameral para a Assembleia Plurinacional reconhecer oficialmente a renúncia de Morales, apresentada no domingo (10) após semanas de protestos e confrontos que começaram depois dele ser reeleito para um quarto mandato no pleito de 20 de outubro.
Em entrevista para o jornal El Universal, Morales, que está exilado no México, disse que retornaria ao país caso o Congresso não aprove sua carta de renúncia. Entregue para Áñez e acatada pelo Corte Suprema, inicialmente os parlamentares do MAS estavam boicotando as sessões no Senado e na Câmara e a questão não foi votada.
"Minha carta de renúncia está na Assembleia. Se Assembleia não aceitá-la, eu retornarei. No momento, sinto que sou capaz de apaziguar a Bolívia", afirmou Morales.
Em uma sessão durante a noite de quinta-feira (14), a presidente do Senado, Mónica Eva Copa Murga, integrante do MAS, disse que houve um entendimento para a realização de um novo pleito.
"Hoje é um dia histórico, no qual fomos capazes de chegar a um acordo entre oposição e governo com o objetivo principal de realizar novas eleições o mais rápido possível, para pacificar nosso país e acima de tudo defender a democracia", disse a parlamentar, que tinha sido confirmada no cargo um pouco mais cedo.
(...) Também nesta quinta-feira, a autoproclamada presidente interina, Jeanine Áñez, disse que queria dialogar com representantes do MAS. No entanto, ela frisou que Morales não poderia participar de novas eleições para buscar um quarto mandato, fato que segundo ela gerou a crise vivida hoje na Bolívia.
Copa pode agora convocar uma sessão bicameral para a Assembleia Plurinacional reconhecer oficialmente a renúncia de Morales, apresentada no domingo (10) após semanas de protestos e confrontos que começaram depois dele ser reeleito para um quarto mandato no pleito de 20 de outubro.
Em entrevista para o jornal El Universal, Morales, que está exilado no México, disse que retornaria ao país caso o Congresso não aprove sua carta de renúncia. Entregue para Áñez e acatada pelo Corte Suprema, inicialmente os parlamentares do MAS estavam boicotando as sessões no Senado e na Câmara e a questão não foi votada.
"Minha carta de renúncia está na Assembleia. Se Assembleia não aceitá-la, eu retornarei. No momento, sinto que sou capaz de apaziguar a Bolívia", afirmou Morales.
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