Podcast: delegada Marena é a Lava Jato em carne e osso
(Reprodução/Instagram/Flavia Alessandra)
Olá, tudo bem?
Esse podcast é sobre… quem é a cara da Lava Jato?
Quem representa o que a Lava Jato tem de mais autêntico, verdadeiro, genuíno?
A reposta óbvia seria o Juiz Sergio Moro.
De tão óbvia, não é a mais precisa.
Porque o Moro transcendeu a Lava Jato.
Moro é hoje o símbolo do Brasil golpista!
A sua mais completa expressão.
A causa e a consequência do Golpe que destituiu uma Presidenta honesta.
E botou o Lula inocente na cadeia.
O Golpe com o Supremo e tudo foi só para isso… porque a Lava Jato vai parar aí.
Moro ficou maior que a Lava Jato.
Seu destino e reputação independem do destino e reputação que a Lava Jato vier a ter.
O Moro já cumpriu a sua missão.
Não pode dar um passo além, porque a Casa Grande não quer.
Para proteger os que frequentam seu chá das cinco, a Casa Grande já pendurou Moro no poste.
Então, quem representa a operação propriamente dita, a operação policial que a Globo empreendeu na companhia da CIA, da Polícia Federal, do TRF-4 e do Ministério Público?
A cara da Lava Jato poderia ser o William Bonner.
A cara da Lava Jato poderia ser um daqueles procuradores que procuram o que querem achar.
Como o patético Dalanhol, que faz jejum antes da condenação do Lula.
Um daqueles desembagrinhos de Porto Alegre, extensão do poder e do arbítrio do Moro.
Um dos policiais federais de Curitiba, que grampearam mictório de preso e forjaram apreensão de documentos que já tinham obtido de forma criminosa.
Ou aquele condenado num psico-teste e, depois, responsável pela Operação Carne Fraca que destruiu o sistema do agro-business brasileiro.
Tem aquele que faz proselitismo político nas redes sociais e deve conciliar as atividades policiais com o hobby de cantor de rock, porque os delatores da Lava Jato o conhecem por “Fred Mercury”.
Há vários exemplos edificantes.
Porém, o Conversa Afiada suspeita que o símbolo da Lava Jato é quem lhe deu o nome de… “Lava Jato".
Ela encarna a Lava Jato em sua essência.
Ela vem da investigação sobre o Banestado, onde estavam tucanos gordos e, como Moro, ali ela também não achou ninguém.
No filme “A lei é para todos menos para os tucanos”, ela é Flavia Alessandra, atriz global de máxima grandeza.
Trata-se da delegada Erika Mialik Marena.
Que quase foi Diretora Geral da Polícia Federal!
Foi ela quem iniciou a sequência de arbitrariedades que levaram o Reitor Cancellier ao suicídio.
Ela entrou com ação judicial contra o chefe de gabinete da Reitoria da Universidade Federal de Santa Catarina, professor Áureo Mafra Moraes, porque não impediu que, numa solenidade pública, em memória de Cancellier, houvesse faixas que recriminassem sua atuação na Polícia Federal de Santa Catarina (para onde foi, depois de sair de Curitiba, coberta de glórias).
Ela processo o jornal Estadão.
Ela processa o Facebook.
Ela processa a revista Carta Capital.
Ela processa o Marcelo Auler e pretende calar-lhe a boca.
E processa o ansioso blogueiro, na força-tarefa da condução coercitiva a que funcionários da Polícia Federal o submetem.
Por acaso a delegada se considera acima do bem e do mal?
E, portanto, as críticas que a imprensa lhe faz passam a ser… criminosas?
Será que a delegada tem salário que cubra os custos de tantas ações judiciais, em tantas comarcas?
A delegada Marena é fruto, primeiro, do ambiente de subversão institucional que se instalou na Polícia Federal na desastrosa jestão do zé da Justiça, quando a Polícia Federal não tinha chefe.
(Como se sabe, a Polícia Federal só não tem chefe em regimes de ditadura extrema.)
A delegada também provém do ethos da Lava Jato do Dr Moro.
Do Autoritarismo! Da Arrogância! Da Impunidade! Da mediocridade que corre sob o verniz do PiG.
Eles podem tudo.
Para acabar com a corrupção, vão botar o Brasil inteiro atrás das grades.
Menos os tucanos!