Prêmio Nobel: Brasil sofre Golpe de Estado
"É o que nós chamamos de golpe branco", disse Adolfo Pérez Esquivel
publicado
28/04/2016
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Esquivel foi laureado com o Nobel da Paz em 1980 por enfrentar a ditadura argentina (Foto: Givaldo Barbosa/Agência O Globo)
Saiu no Globo:
Após encontro com Dilma, Nobel da Paz diz que Brasil sofre ‘golpe de Estado’
Adolfo Pérez Esquivel recebeu o prêmio em 1980 pelo enfrentamento à ditadura argentina
BRASÍLIA — Nobel da Paz, o argentino Adolfo Pérez Esquivel afirmou que um “golpe de Estado” está em curso no Brasil. Pérez encontrou a presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto nesta quinta-feira, onde afirmou que o caso brasileiro tem a “mesma metodologia” de “golpes” que Honduras e Paraguai, e que espera que o Mercosul e a Unasul não reconheçam o eventual governo de Michel Temer. Os dois blocos, entretanto, têm dado sinais de que não rejeitarão o impeachment de Dilma.
— Logicamente, temos muito claro que o que está sendo preparado aqui é um golpe de Estado encoberto. É o que nós chamamos de golpe branco — declarou Pérez.
Alfredo Pérez ressaltou que, apesar de o processo de impeachment brasileiro não ter a participação das Forças Armadas, configura-se um “golpe” com a “mesma metodologia” de casos como Honduras e Paraguai, que estavam sob o comando dos presidentes Manuel Zelaya e Fernando Lugo, respectivamente.
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BRASÍLIA — Nobel da Paz, o argentino Adolfo Pérez Esquivel afirmou que um “golpe de Estado” está em curso no Brasil. Pérez encontrou a presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto nesta quinta-feira, onde afirmou que o caso brasileiro tem a “mesma metodologia” de “golpes” que Honduras e Paraguai, e que espera que o Mercosul e a Unasul não reconheçam o eventual governo de Michel Temer. Os dois blocos, entretanto, têm dado sinais de que não rejeitarão o impeachment de Dilma.
— Logicamente, temos muito claro que o que está sendo preparado aqui é um golpe de Estado encoberto. É o que nós chamamos de golpe branco — declarou Pérez.
Alfredo Pérez ressaltou que, apesar de o processo de impeachment brasileiro não ter a participação das Forças Armadas, configura-se um “golpe” com a “mesma metodologia” de casos como Honduras e Paraguai, que estavam sob o comando dos presidentes Manuel Zelaya e Fernando Lugo, respectivamente.
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