Processo de Aécio no caso das malas de dinheiro volta à estaca zero
(Crédito: Lula Marques/Agência PT)
A 6ª Vara Criminal Federal, em São Paulo, decidiu que não tem competência para julgar o deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG) no caso envolvendo as malas de dinheiro do Grupo J&F, do empresário Joesley Batista. Segundo o despacho do juiz federal João Batista Gonçalves, o episódio não se trata de crime lavagem de dinheiro, mas de corrupção passiva. Assim, ele determinou o envio do caso para a Justiça Federal. As informações são do Portal R7.
Agora, o processo volta à estaca zero quase um ano depois de o magistrado ter acolhido a ação penal proposta pelo Ministério Público Federal (MPF).
Além de Aécio, são réus nesse processo a irmã dele, a jornalista Andrea Neves, o primo do tucano, Frederico Pacheco e Mendherson Souza Lima, então assessor do ex-senador Zezé Perrella.
Em ação controlada da PF, Frederico foi gravado pegando do delator e ex-executivo da J&F Ricardo Saud uma mala com R$ 500 mil em espécie. Já o ex-assessor Mendherson Souza Lima foi flagrado com uma mala contendo R$ 480 mil. Ao todo, Aécio pediu à Joesley R$ 2 milhões. Segundo a PF, trata-se de propina.