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PSOL vai à PGR contra a família Bolsonaro pelo uso de milícias digitais

Partido quer ouvir Frota, Joice e Waldir
publicado 23/10/2019
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(Reprodução/Facebook)

A bancada do PSOL na Câmara dos Deputados apresentou nesta quarta-feira 23/X uma representação à Procuradoria-Geral da República (PGR) para investigar a família Bolsonaro pelo uso de milícias digitais.

“Lançar mão do cargo de Presidente da República para manter uma milícia digital, assim denominada uma rede de perfis falsos nas redes sociais destinada à disseminação de mentiras e a ameaçar e atacar opositores do Governo constitui conduta absolutamente contrária ao que dispõe a lei, por mais que satisfaça o interesse pessoal do Presidente da República”, diz a representação.

O documento solicita, ainda, os depoimentos dos deputados Alexandre Frota (PSDB-SP), Joice Hasselmann (PSL-SP) e Delegado Waldir (PSL-GO).

O PSOL quer que Jair Bolsonaro e seus filhos, o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) e o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) sejam investigados pelos crimes de improbidade, prevaricação, prática de advocacia administrativa, além do crime de responsabilidade, que seria o caso de impeachment.

Segundo o documento, “usar o cargo para patrocinar os interesses privados da família, ainda que na seara política, sem dúvida alguma enquadra-se na conduta vedada pelo tipo penal de advocacia administrativa, especialmente quando a conduta tem como objetivo assegurar um cargo para o próprio filho”, em alusão à articulação de Bolsonaro para que Eduardo assumisse a liderança do PSL na Câmara.

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