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PT insiste: o candidato é o Lula

Vice foi a Curitiba nessa segunda-feira
publicado 03/09/2018
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Via Agência PT de Notícias:

O jogo de cartas marcadas da justiça não impedirá Lula de lutar até o fim por seus direitos. Depois de visitá-lo em Curitiba nesta segunda (3), Fernando Haddad falou sobre os próximos passos em relação às recentes decisões do TSE sobre a candidatura. A presidenta nacional do PT Gleisi Hoffmann acompanhou a coletiva.

A defesa pedirá que a ONU se manifeste sobre a omissão das autoridades brasileiras diante da determinação do Comitê de Direitos Humanos que garante a Lula participação plena da corrida eleitoral.

“Não imaginávamos que o Brasil contrataria uma decisão internacional e um tratado que nós assinamos”, disse. Dos sete ministros que julgaram o caso na última sexta, apenas Edson Fachin votou pelo respeito à determinação do órgão estrangeiro.

Também serão enviados dois recursos ao Supremo Tribunal Federal, já nesta terça-feira, para garantir que ele tenha o direito a registrar a candidatura dentro do prazo legal de 10 dias.

“Essas são as decisões do presidente em defesa de sua dignidade, em respeito aos desejos do povo em eleger o próximo presidente. A gente sabe que o povo tá sofrendo, a vida tá cada vez mais difícil, as notícias ruins se avolumam”, completou.

Chefe da defesa de Lula nas instâncias superiores, o ex-ministro da Justiça Eugênio Aragão reforçou a necessidade de seguir resistindo. “Lula está com muita disposição e sobretudo, temos que dar satisfação aos que estão batalhando para que ele possa ser presidente. É uma grande responsabilidade nesse momento que o país está enfrentando.”

Haddad encerrou a entrevista fazendo uma crítica à falta de compromisso generalizada do governo Temer, agora evidenciada pela tragédia do Museu Nacional. Em menos de uma semana, houve corte de 50% no orçamento Bolsa Família para 2019, aumento de 13% no preço do diesel e um judiciário que aumenta os próprios salários enquanto aprova terceirização irrestrita ao povo.

“Não há um único departamento do estado brasileiro que esteja funcionando bem sob esse condomínio que se instalou no governo depois do golpe, e as consequências estão sendo vistas por todos, é por isso que estamos do lado da soberania popular.”