Que garantia Dirceu tem de um julgamento justo?
Dallagnol e Santos são atores da ficção da Car Wash (Reprodução)
Assim chamados Procuradores da chamada República assaltam o devido processo legal e se metem onde não são chamados: a surra que o Ministro Barroso aplicou no Ministro Gilmar.
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No caminho da transgressão institucional, os Procuradores que não prendem tucano demonstram por que o Ministro Dirceu não pode esperar um julgamento imparcial:
Os procuradores Deltan Dallagnol e Carlos Fernando dos Santos Lima, da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, saíram em defesa do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luís Roberto Barroso na discussão que ele teve com o colega Gilmar Mendes nesta quinta (26).
"Barroso disse a Gilmar o que precisava ser dito. A acusação, feita por Gilmar, de que Barroso soltou José Dirceu é absolutamente falsa", afirmou Dallagnol nas redes sociais.
"Barroso aplicou um decreto de indulto da presidente que era inafastável (ele não poderia fazer diferente) e isso em nada interferiu na prisão preventiva decretada em Curitiba", afirmou. "Quem soltou Dirceu foram na verdade [os ministros] Gilmar, [Dias] Toffoli e [Ricardo] Lewandowski, em decisão que revogou a preventiva e que, como apontei na época, fugia completamente do padrão de decisões anteriores desses mesmos ministros."
A decisão de soltar o ex-ministro, preso preventivamente desde agosto de 2015, foi tomada em 2 de maio pela Segunda Turma do tribunal por 3 votos a 2. Os três ministros citados votaram pela libertação, já Edson Fachin e Celso de Mello, contra a medida.
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Carlos Fernando também fez publicações sobre o caso. Segundo ele, "Barroso não passou da linha".
"Há momentos em que temos a obrigação da indignação. A passividade daqueles que desejam um novo Brasil tem levado à audácia dos defensores de interesses mesquinhos", disse.
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Em tempo: os supostos Procuradores e o Judge Murrow da Car Wash não perdem o foco nunca: destruir o PT e o Lula - PHA