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Quem disse que a Bláblárina ganha?

O tripé dela tem quatro pernas
publicado 20/04/2016
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bessinha blablarina

A amiga navegante Marilia - co-autora do excelente pitaco “quem mandou o país ser globotomizado”? - não gosta da ideia da eleição direta já, já.

Se houver eleição, a Marina ganha, diz ela!

Que horror!, completa!

Algumas considerações, amiga navegante.

Primeiro, é melhor a Bláblárina eleita pelo povo que o Cunha eleito pelo Temer, ou vice-versa.

A Bláblárina se adapta perfeitamente àquele desabafo do Mino Carta, logo após a vitória do Golpe na Câmara:

O Brasil é infantil, medieval e canalha.

A Bláblárina é infantil, pré-escolar em matéria política.

É medieval nos costumes e nas questões da vida contemporânea.

Basta dizer que é contra Darwin.

Não passa no teste do Século XIX.

E canalha do ponto de vista ideológico.

Porque não passa de uma neolibelês, controlada doutrinariamente pelos acionistas e economistas do Banco Itaúúúú.

O que quer a Bláblárina?

O famoso “tripé” das ultimas eleições.

Em que consiste o tripé?

Na Ponte do Futuro do Temer/Wellington Moreira Franco.

A mesma coisa.

Armínio NauFraga na Fazenda, Roberto Setúbal no Banco Central, e Cerra na Petrobras.

Esse é o tripé dela.

Só que o tripé dela teria uma quarta perna: o Miro Teixeira, que jogava pôquer com o diretor de jornalismo da Globo, o Evandro Carlos de Andrade, e perdia...

Miro voltaria gloriosamente ao Ministério das Comunicações – que foi da Globo até nos governos trabalhistas.

E a amiga navegante Marília acha que isso ganha eleição…

E se os adversários políticos forem lá atrás?

Buscar as origens ideológicas do “verdismo” dela e suas inequívocas ligações com as ONG americanas que queriam detonar Belo Monte.

Sua afinidade olímpica com o pessoal dos bancos ingleses do crédito-carbono?

Sua feroz oposição ao Código Florestal, para entregar a agricultura brasileira aos interesses não-brasileiros...

A Bláblárina não passa da Fadinha da Floresta: a sustentabilidade se sustenta no sustentável.

E agora ela deu uma de malandrina.

Ela era contra o impeachment, mas a favor da condenação da chapa Dilma/Temer pelo Gilmar, no TSE.

Malandrina.

Uma eleição só para ela.

Aprovada na calada da noite – ou nos recessos, quando Gilmar (PSDB-MT) costuma dar HCs Canguru e soltar o Dr Abdelmassih...

Para ser generoso, Mino.

Basta chama-la de infantil.

Em tempo: aí, no debate final - sempre na Globo - o adversário pergunta: candidata, por seis vezes a senhora, quando era vice do Eduardo Campos, a senhora viajou naquele jatinho. Por acaso, a senhora sabe quem é o dono do jatinho?


Paulo Henrique Amorim