Quem disse que a Bláblárina ganha?
A amiga navegante Marilia - co-autora do excelente pitaco “quem mandou o país ser globotomizado”? - não gosta da ideia da eleição direta já, já.
Se houver eleição, a Marina ganha, diz ela!
Que horror!, completa!
Algumas considerações, amiga navegante.
Primeiro, é melhor a Bláblárina eleita pelo povo que o Cunha eleito pelo Temer, ou vice-versa.
A Bláblárina se adapta perfeitamente àquele desabafo do Mino Carta, logo após a vitória do Golpe na Câmara:
O Brasil é infantil, medieval e canalha.
A Bláblárina é infantil, pré-escolar em matéria política.
É medieval nos costumes e nas questões da vida contemporânea.
Basta dizer que é contra Darwin.
Não passa no teste do Século XIX.
E canalha do ponto de vista ideológico.
Porque não passa de uma neolibelês, controlada doutrinariamente pelos acionistas e economistas do Banco Itaúúúú.
O que quer a Bláblárina?
O famoso “tripé” das ultimas eleições.
Em que consiste o tripé?
Na Ponte do Futuro do Temer/Wellington Moreira Franco.
A mesma coisa.
Armínio NauFraga na Fazenda, Roberto Setúbal no Banco Central, e Cerra na Petrobras.
Esse é o tripé dela.
Só que o tripé dela teria uma quarta perna: o Miro Teixeira, que jogava pôquer com o diretor de jornalismo da Globo, o Evandro Carlos de Andrade, e perdia...
Miro voltaria gloriosamente ao Ministério das Comunicações – que foi da Globo até nos governos trabalhistas.
E a amiga navegante Marília acha que isso ganha eleição…
E se os adversários políticos forem lá atrás?
Buscar as origens ideológicas do “verdismo” dela e suas inequívocas ligações com as ONG americanas que queriam detonar Belo Monte.
Sua afinidade olímpica com o pessoal dos bancos ingleses do crédito-carbono?
Sua feroz oposição ao Código Florestal, para entregar a agricultura brasileira aos interesses não-brasileiros...
A Bláblárina não passa da Fadinha da Floresta: a sustentabilidade se sustenta no sustentável.
E agora ela deu uma de malandrina.
Ela era contra o impeachment, mas a favor da condenação da chapa Dilma/Temer pelo Gilmar, no TSE.
Malandrina.
Uma eleição só para ela.
Aprovada na calada da noite – ou nos recessos, quando Gilmar (PSDB-MT) costuma dar HCs Canguru e soltar o Dr Abdelmassih...
Para ser generoso, Mino.
Basta chama-la de infantil.
Em tempo: aí, no debate final - sempre na Globo - o adversário pergunta: candidata, por seis vezes a senhora, quando era vice do Eduardo Campos, a senhora viajou naquele jatinho. Por acaso, a senhora sabe quem é o dono do jatinho?
Paulo Henrique Amorim