Quem os milionários vão "financiar"?
Isso cheira a trambique!, diz o Aragão
publicado
14/10/2017
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Reprodução: Carta Capital
O Conversa Afiada reproduz trechos de valiosa reportagem de André Barrocal, na Carta Capital:
Os bolsistas a ser financiados pelo “fundo cívico” terão de estar afinados com a visão financista, certas credenciais ideológicas serão exigidas, daí que os partidos Novo e Rede e os movimentos conservadores MBL e Vem pra Rua são vistos como celeiro natural de candidatos as ser fabricados.
“Esse fundo vai radicalizar a privatização da democracia brasileira. Até aqui, os empresários não entravam na política, pagavam políticos pelo trabalho sujo. O fundo corta a intermediação”, diz o cientista político Gonzalo Berrón.
Procurador-geral eleitoral de 2013 a 2016, Eugênio Aragão sente cheira de trambique, um drible no veto a doações empresariais. “É abuso de poder econômico. O bolsista que se candidatar deveria ter o registro cassado pela Justiça Eleitoral, pois entrará na campanha em vantagem em relação aos demais candidatos, vantagem financiada por empresários.”
“Esse fundo vai radicalizar a privatização da democracia brasileira. Até aqui, os empresários não entravam na política, pagavam políticos pelo trabalho sujo. O fundo corta a intermediação”, diz o cientista político Gonzalo Berrón.
Procurador-geral eleitoral de 2013 a 2016, Eugênio Aragão sente cheira de trambique, um drible no veto a doações empresariais. “É abuso de poder econômico. O bolsista que se candidatar deveria ter o registro cassado pela Justiça Eleitoral, pois entrará na campanha em vantagem em relação aos demais candidatos, vantagem financiada por empresários.”
Em tempo: sobre esse trambique, veja que o Conversa Afiada já tratou dele aqui e aqui.