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Quem vazou a lista da Odebrecht?

PF resolveu testar a faca do Aragão: é afiada?
publicado 23/03/2016
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avisa pra globo

A suposta lista de políticos que recebiam dinheiro da Odebrecht - onde, pela primeira vez, aparece o Padim Pade Cerra!, e o Aecím de Liechenstein completa a sétima gloriosa aparição - saiu da Vara do Moro - que, breve, terá que responder à Justiça por que vazou grampo com a Presidenta da República, e onde ainda obram os delegados aecistas da Conceição Lemes e os Procuradores que tem o wi-fi de Deus!

Daí saiu a Lista!

E saiu diretamente para o colo de um repórter investigativo (sic) que tinha conseguido uma outra cobiçada lista - a dos correntistas do HSBC na Suíça - , mas escondeu, ou melhor, fez uma delação selecionada da lista.

Tirou da lista os patrões, os irmãos Frias, que, incrível! - não sabiam que tinham uma conta secreta na Suíça.

Agora, o mesmo investigativo recebe essa lista que tem pra todo mundo.

Urbi et orbi, de acordo com o desígnio secreto da Vara do Moro de atear fogo à Republica, para entregar as cinzas à Chevron!

Por que esse vazamento e por que para esse vazo?

Para melar a votação do impítim?

Como? Como ela melaria a votação do impítim, se a Odebrecht financiava Deus e o Diabo (por falar nisso, te pegaram, hein, Jungmann, hein, Jarbas - só para ficar em Pernambuco, onde se sobressai o presidente da Bláblárina, o Eduardo Campos do jatinho sem dono... Ela provavelmente vai dizer que não sabe o que significa... Odebrecht... Alguma ONG holandesa?)

O Ministro Aragão prometeu que se sentisse cheiro de vazamento ia cortar cabeças.

Será que a Policia Federal do resolveu testar se a faca do Ministro é afiada?

Paulo Henrique Amorim

 

Em tempo: no Estadão:

 

Moro põe sob sigilo superplanilha da Odebrecht

O juiz federal Sérgio Moro decretou nesta quarta-feira, 23, sigilo sobre a superplanilha da Odebrecht que cita dezenas de políticos e partidos como supostos destinatários de valores da empreiteira. O magistrado pediu ao Ministério Público Federal que se manifeste sobre ‘eventual remessa’ da documentação ao Supremo Tribunal Federal (STF).

A superplanilha foi apreendida em fevereiro na Operação Acarajé, desdobramento da Lava Jato, na residência do empresário Benedicto Barbosa da Silva Júnior, presidente da Odebrecht Infraestrutura.

O documento aponta uma longa sucessão de transferências para deputados, senadores, prefeitos, governadores e agremiações políticas.

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