"Reforma" política é um presente para o Dória
A montanha do Congresso safado pariu uma geringonça, um embuste.
Os "vetos" "presidenciais" mereceram, segundo o PiG, a douta assessoria do Botafogo, da lista de alcunhas da Odebrecht, do Índio, e do ministro Gilmar Mendes que o "presidente" parece consultar para o que der e vier.
Essa "reforma" política estabelece:
- os candidatos ricos vão se esbaldar no autofinanciamento.
Os ricos podem se financiar em quanto bem entenderem, limitados em função dos cargos que pretendem ocupar: os candidatos a Presidente não podem se financiar em mais de R$ 70 milhões, o que, para o Prefake, é uma micharia: pra quem tem uma mansão de 7.000 m2 no Jardim Europa (sic), o que são míseros R$ 70 milhões?
- as pessoas físicas podem financiar candidatos até 10% de sua renda BRUTA!
Doação de empresa não pode. Mas de empresário, como o Odebrecht, Sérgio Andrade, Mota Pires pode soltar a grana em até 10% da renda BRUTA!
- os debates eleitorais na televisão - os debates decisivos, na ante-véspera da eleição, continuarão a ser na imparcial, republicana e democrática empresa que emprega o Gilberto Freire com "i" e o William Bonner - os debates terão que incluir candidatos de partidos que elegeram, no mínimo, cinco parlamentares.
É o caso da Rede da Bláblárina.
Aquele xale cor de rosa, que ela usava também quando descia do jatinho sem dono, poderá ser contemplado.
- a "reforma" previu também instituir o "papelzinho do Brizola": a impressão em papel do voto eletrônico, para impedir as fraudes que hoje são dissimuladas na pretensa eficiência (nenhum país do mundo acredita, apenas em voto eletrônico...) da tecnologia eleitoral pátria.
Mas, o papelzinho do Brizola só será usado quando o Tribunal (sic) Superior (sic) Eleitoral, sob a douta presidência do Ministro Gilmar Mendes quiser.
Ou seja, quando Michelzinho voltar de Harvard.
Paulo Henrique Amorim