Relatora da CPMI das Fake News quer ouvir Carlos Bolsonaro
(Reprodução/Redes Sociais)
A relatora da CPMI das Fake News, deputada federal Lídice da Mata (PSB-BA), defende que a comissão apure se o esquema de distribuição e financiamento de notícias falsas nas eleições de 2018 continua em funcionamento e é usado pelo Palácio do Planalto.
"É óbvio que esse é um governo que tem usado as redes como principal forma de comunicação e, na medida que isso se vincule a uma ideia de produção de notícias falsas ou de ataque a instituições democráticas, tem de ser investigado", afirmou a deputada em entrevista à Época.
Para isso, ela defende a convocação, entre outros, do vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), que operou as redes sociais do pai durante a corrida eleitoral do ano passado e continua com as senhas dos perfis.
"É importante que, em algum momento, possamos chamar Carlos para ouvi-lo sobre as acusações de existir hoje um bunker de criação de notícias falsas no próprio gabinete do presidente da República. Há evidência objetiva de que ele seja o principal responsável pela coordenação das redes do candidato Jair Bolsonaro e, hoje, do presidente Jair Bolsonaro, inclusive sendo responsável por sua comunicação oficial. Mais de uma vez, ele assumiu que botou uma mensagem e o pai pediu para ele tirar", disse Lídice.
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