Política

Você está aqui: Página Inicial / Política / Santo do Alckmin vai converter o Centrão à Virtude. Quá, quá, quá!

Santo do Alckmin vai converter o Centrão à Virtude. Quá, quá, quá!

Paulo Preto concorda: "farei um governo com rigor ético absoluto!"
publicado 04/08/2018
Comments
T1.jpg

O Conversa Afiada reproduz do Globo Overseas (empresa que tem sede na Holanda para lavar dinheiro e subornar agentes da FIFA com objetivo de ter a exclusividade para transmitir os jogos da seleção) peça de humor só comparável à Míriam Leitão a balbuciar o que ouvia no ponto.

É uma entrevista hilariante do Santo a Cristiane Jungblut, Maiá Menezes e Silvia Amorim.

(Aqui pra nós... e esse Bessinha, hein? Jamais receberá o prêmio "Faz a Diferença".)

Centrão vai mudar porque terei rigor ético, diz Geraldo Alckmin


(...) O Globo: O senhor diz que representa o “novo” nesta eleição. Como isso é possível se está há 40 anos na política e tem ao seu lado o centrão?
Alckmin: Primeiro, o novo não é não ter nenhuma experiência de administração pública ou nunca ter sido candidato. O novo é defender o interesse coletivo e mudar a política. É isso que queremos.

O Globo: Mas são partidos pautados pelo fisiologismo há muitos governos...
Alckmin:
Acho que as pessoas entendem o objetivo. Vocês fulanizam muito. O Valdemar Costa Neto (líder do PR) não é nem candidato. O PR tem o Josué Gomes, um dos melhores quadros desta nova geração. O fato é o seguinte: se você não faz aliança, você é criticado, está abandonado, não decola, vai ser cristianizado. Quando faz a aliança, dizem: “Puxa, a aliança é grande demais”. Na política, a gente tem que ter um foco: como é que vamos tirar o Brasil da crise. Esse é o foco e é isso que interessa.

O Globo: Por que eles (o centrão) mudariam agora?
Alckmin:
Eles vão ter que mudar porque farei um governo com rigor ético absoluto. O que eles querem é ser partícipes.

O Globo: Os políticos querem mais do que isso...
Alckmin:
Não há a menor hipótese de isso acontecer.

O Globo: O senhor é alvo de uma investigação por suspeita de caixa 2 em 2010 e 2014. Seu cunhado, Adhemar Ribeiro, é apontado como arrecadador desses recursos. O senhor disse há algumas semanas que não é crime “apresentar pessoas”. Adhemar apenas apresentou doadores para as suas campanhas?
Alckmin:
Ele nunca arrecadou, nunca foi da tesouraria do partido. Agora, uma pessoa que tem mulher banqueira e é dono de financeira tem relacionamentos. Qual é o problema nisso? Não levou pessoas, mas é claro que ele é uma pessoa bem relacionada. As minhas campanhas sempre foram rigorosamente dentro da lei.(...)