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Sem rumo, Bolsonaro não sabe quem colocar na vaga de Mandetta

Vai escolher um nome respeitado ou um bajulador?
publicado 15/04/2020
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“Não há o risco de a troca de comando no Ministério da Saúde dar certo." Crédito: Metrpoles

A saída de Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS) do Ministério da Saúde é questão de (pouco) tempo. O ministro, inclusive, já avisou a sua equipe.

Quem o substituirá ainda não se sabe. Segundo o Estadãouma solução provisória seria colocar o "número 2" do ministério, João Gabbardo, no cargo de ministro.

A leitura é de que a troca seria menos traumática para o momento que apostar no deputado federal Osmar Terra (MDB-RS), que é radicalmente contra a estratégia de isolamento social para combater a doença, como hoje defende o ministério.

Ainda de acordo com a publicaçãocircula uma lista de possíveis nomes para substituir Mandetta:

- Antonio Barra Torres - médico, contra-almirante e presidente substituto da Anvisa;

- Ludhmila Hajjar - diretora de Ciência e Inovação da Sociedade Brasileira de Cardiologia; 

- Claudio Lottemberg - Presidente do Conselho do Hospital Israelita Albert Einstein;

- Nise Yamaguchi - Oncologista e imunologista defensora do uso da cloroquina para pacientes com sintomas leves da covid-19

Sem risco de dar certo

No UOL, o colunista Josias de Souza falou da troca no Ministério da Saúde:

“Não há o risco de a troca de comando no Ministério da Saúde dar certo."

“Bolsonaro está diante de duas alternativas: ou acomoda na poltrona da Saúde um nomão da medicina ou entrega o assento a um bajulador. Se conseguir atrair um figurão respeitado, trocará seis por meia dúzia. E o problema ficará do mesmo tamanho. A dicotomia que infectou suas relações com Mandetta continuará no ar."

Se Bolsonaro optar pela nomeação de um devoto da sua teoria da ‘volta à normalidade’, a gestão científica da crise do coronavírus, adotada a redor do mundo e aprovada pela maioria dos brasileiros, sofrerá um cavalo de pau. E o problema da dubiedade será substituído por outro mais grave: a unidade em torno do equívoco.”