Só Golpe salva Cunha. Só povo tira Cunha!
Temer, o sócio, está nas mãos de Cunha
publicado
16/12/2015
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O Conversa Afiada reproduz artigo de Fernando Brito, extraído do Tijolaço:
Só o golpe salva Cunha. E só o povo tira Cunha
Só não está claro para quem não quer ver.
Eduardo Cunha, que só faz aquilo que atende a seus interesses e ambições pessoais joga a sua sobrevivência em uma única ficha.
Sabe que, no funcionamento normal do regime democrático, está perdido.
As evidências de seus desvios são fortes e evidentes demais.
O que pode salvá-lo é só uma coisa.
Ser o padrinho de um regime que ascenda ao poder por sua atitude de não só abrir o processo de impeachment mas de dar, com a “sua” bancada, os votos necessários para aprovar a degola de quem teve a legitimação das urnas.
Seja ou não, como diz Ciro Gomes, sócio antigo de Michel Temer, não há dúvidas de que este será o “pedágio” que o vice-presidente terá de pagar – como terá de pagar outro, entregando aos tucanos o comando da economia – pelos votos que ele Temer só tem, mesmo, na indecente carta à Presidente, que divulgou traiçoeiramente.
Já avisou o todo-poderoso “dono” do Legislativo: vai anular a decisão que permitiu o início de seu processo no Conselho de Ética. Ganhará tempo e mais tempo. Precisa dele para fazer o câmbio de sua moeda de troca: o impedimento de Dilma.
Exclusivamente pelo rito da Casa que ele controla, Cunha não sai.
Não é fácil também, que o Supremo o tire: haverá compreensível resistência a uma medida de força contra outro poder.
Consumado o golpe, sabemos que grande parte da volúpia de uma moralidade seletiva desaparecerá, como por encanto. A que não for hipócrita, será oprimida a aceitar ou a conformar-se a ser minoria, sufocada pela mídia e pelo governo ilegítimo.
Só a rua pode tirar Cunha. Só a rua pode criar condições para que se detenha o golpe de Estado.
Ir para elas não é um ato de protesto.
É um ato de amor à democracia e ao Brasil.
É um ato de amor e respeito a si mesmo, aos seus filhos, ao seu povo, ao seu País.
O poder, nesta Nação, não pode ser o valhacouto de marginais, regido pelas leis da barganha política, onde os princípios sejam apenas o de tomar o poder e reparti-lo aquadrilhadamente.
O Brasil precisa gritar: sai, Cunha!
Ele não foi eleito para ser dono dos nossos destinos.
Eduardo Cunha, que só faz aquilo que atende a seus interesses e ambições pessoais joga a sua sobrevivência em uma única ficha.
Sabe que, no funcionamento normal do regime democrático, está perdido.
As evidências de seus desvios são fortes e evidentes demais.
O que pode salvá-lo é só uma coisa.
Ser o padrinho de um regime que ascenda ao poder por sua atitude de não só abrir o processo de impeachment mas de dar, com a “sua” bancada, os votos necessários para aprovar a degola de quem teve a legitimação das urnas.
Seja ou não, como diz Ciro Gomes, sócio antigo de Michel Temer, não há dúvidas de que este será o “pedágio” que o vice-presidente terá de pagar – como terá de pagar outro, entregando aos tucanos o comando da economia – pelos votos que ele Temer só tem, mesmo, na indecente carta à Presidente, que divulgou traiçoeiramente.
Já avisou o todo-poderoso “dono” do Legislativo: vai anular a decisão que permitiu o início de seu processo no Conselho de Ética. Ganhará tempo e mais tempo. Precisa dele para fazer o câmbio de sua moeda de troca: o impedimento de Dilma.
Exclusivamente pelo rito da Casa que ele controla, Cunha não sai.
Não é fácil também, que o Supremo o tire: haverá compreensível resistência a uma medida de força contra outro poder.
Consumado o golpe, sabemos que grande parte da volúpia de uma moralidade seletiva desaparecerá, como por encanto. A que não for hipócrita, será oprimida a aceitar ou a conformar-se a ser minoria, sufocada pela mídia e pelo governo ilegítimo.
Só a rua pode tirar Cunha. Só a rua pode criar condições para que se detenha o golpe de Estado.
Ir para elas não é um ato de protesto.
É um ato de amor à democracia e ao Brasil.
É um ato de amor e respeito a si mesmo, aos seus filhos, ao seu povo, ao seu País.
O poder, nesta Nação, não pode ser o valhacouto de marginais, regido pelas leis da barganha política, onde os princípios sejam apenas o de tomar o poder e reparti-lo aquadrilhadamente.
O Brasil precisa gritar: sai, Cunha!
Ele não foi eleito para ser dono dos nossos destinos.