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"Só pilantra", diz Ciro Gomes sobre Flávio Bolsonaro

Reportagem mostra que irmã de milicianos assinava cheques em nome de Flávio
publicado 15/03/2020
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Reprodução Poder360

O ex-governador do Ceará e provável candidato à presidência em 2022 pelo PDT, Ciro Gomes, usou o twitter para comentar a notícia de que a irmã de milicianos presos na operação "Quarto Elemento" assinou cheques de despesas da campanha em nome do então deputado estadual e atual senador Flávio Bolsonaro (PSL), filho do presidente Jair Bolsonaro. 

"Só pilantra! É isso que ele não quer que se investigue", escreveu Ciro em sua rede social

A informação foi publicada pela revista IstoÉ e reproduzida pelo Estadão. A reportagem obteve dois cheques: um de R$ 3,5 mil e outro no valor de R$ 5 mil. Dona de uma empresa de eventos, a Me Liga Produções e Eventos, Valdenice era uma das pessoas a quem o filho do presidente deu procuração, conforme documento enviado à Justiça Eleitoral, para cumprir a tarefa. 

Valdenice é apontada pela publicação como um dos elos de Flávio Bolsonaro com milícias do Rio de Janeiro, com o suposto uso de laranjas e expedientes na campanha para fazer retornar ao partido dinheiro do fundo partidário. De acordo com a reportagem, um dos cheques assinados por ela, no valor de R$ 5 mil, é destinado à empresa Alê Soluções e Eventos Ltda, que pertence a Alessandra Cristina Ferreira de Oliveira.

O pagamento seria referente ao serviço de contabilidade das contas de Flávio Bolsonaro. Ocorre, porém, que Alessandra era também funcionária do gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa do Estado (Alerj), com um salário de R$ 5,1 mil. Estava vinculada ao escritório da liderança do PSL na Alerj, exercida por Flávio. E, na época da campanha eleitoral, exercia a função de primeira tesoureira do partido.

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