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STF 8 a 3: a maior reforma política

Por isso o Gilmar ateou fogo às vestes ...
publicado 18/09/2015
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bessinha lisura

A decisão Suprema e irrevogável de interditar o acesso de grana das empresas na eleição é a maior das reformas políticas que o Congresso - supostamente - precisa aprovar para atender às supostas demandas dos marchadeiras de 2013.

Aqueles que eram incentivados pela Globo e as suaves apresentadoras da GloboNews: "a ponte Rio-Niteroi é em frente à direita", dizia a âncora em êxtase orgasmático.

A reforma é essa do Supremo.

Que o Gilmar tentou impedir por mais de um ano.

Agora, quem quiser contribuir vai ter que ser na pessoa física.

Isso vai democratizar e baratear a eleição.

A eleição brasileira não será mais como a americana, em que os candidatos não disputam voto mas a preferência de cinco mega-financiadora.

Ou seja, vai reduzir a maquiagem dos candidatos no horário eleitoral.

Vai aproximar o candidato pobre do partido pobre do bilionário Eduardo Cunha.

Como demonstrou o Julio Camargo, o Cunha precisava desesperadamente de dinheiro para azeitar a campanha de sua bancada de 146 heróis da grana na política.

E vai ferrar o PSDB - daí o desespero do ministro (sic) Gilmar - , porque o PSDB vive de grana de empresa.

E vai beneficiar partidos - PT, PCdoB, PDT - que tem base, raiz popular.

A eleição será mais democrática, mais autêntica, vai depender menos da grana.

Por isso o ministerial destempero.

Vai depender mais das contribuições de baixo valor unitário, na internet, no corpo-a-corpo.

Porque a Direita não gosta de Democracia nem de eleição.

Gosta do Poder.

Paulo Henrique Amorim