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Taradinhos não têm 342 deputados. Com nome e sobrenome!

No Golpe do Aecím, Ciro e Bláblárina não seriam candidatos!​
publicado 13/10/2015
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bessinha aio silver do aecio



O Globo publicou um interessante “infográfico” sobre o “passo a passo” do impeachment.

Interessantíssimo!

A certa altura, diz assim:

“A comissão especial” - que vai “estudar”o impeachment -  elabora um parecer a ser submetido ao plenário da Câmara. É preciso 342 votos a favor (dois terços da casa), em votação aberta para o parecer ser aprovado”.

Mais adiante:

“O impeachment é aprovado no Senado se obtiver dois terços dos votos, ou seja, 54 votos sim”.

Em votação igualmente aberta.

Os taradinhos – como disse o Janio - não tem nem terão dois terços dos votos – abertos! - na Câmara e no Senado.

Porque, como se sabe, a estratégia do taradinho do Leblon inclui apunhalar o Temer pelas costas.

Para o taradinho do Leblon, de que adianta fazer esses esforço todo para entregar o poder nas mãos do Temer, do PMDB?

(É bem verdade que o Wellington Moreira Franco, a essa altura, já tenha acertado um ministério com o Aecím, de preferência com assento no Palácio do Planalto, como tinha com o FHC.)

E, com o impeachment da Dilma, o Temer assumiria – se não for igualmente impeachado – para convocar nova eleição em noventa dias.

Numa eleição em que, segundo os taradinhos, concorreriam apenas o Aecím, o Bispo Everaldo Neves, o Fidelix e o Eduardo Jorge Neves.

Porque o Ciro e a Bláblárina também seriam apunhalados no PiG com dossiês fulminantes.

Conclui-se, com a ajuda surpreendente dos “infográficos” do Globo, que esse Golpe do impítim é um delírio do Aecím, insuflado por um regime sub-democrático em que:

- o Tribunal das Contas tem relator com a autoridade moral de um refugiado da Castelo de Areia;

- uma ministra que se recusa a dizer quem é o dono do jatinho;

- o pai do Tiaguinho Cedraz;

- um Tribunal Superior Eleitoral que já aprovou as contas da Dilma, mas se deixou ir à segunda época por decisão do ministro (sic) Gilmar!;

(O que não chega a ser relevante, como demonstram Comparato e Bandeira de Mello:  TCU e TSE não impeacham presidentes);

- uma Procuradoria Geral da República e um Procurador Geral que poupam a Oposição de uma forma constrangedora;

-  uma Vara de Guantánamo e sua furiosa aspiração a reinventar o Brasil;

- e um PiG que só existe, desse jeito, no Brasil.

O impítim é isso aí.

Esse conjunto farsesco.

Que só tem a função prática de desgastar o Governo e o Lula.

Fazê-los sangrar.

E que não resiste a um infográfico do Globo.

Paulo Henrique Amorim

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