Temer apunhalou governador de SP pelas costas
França não cuspiu fogo nos caminhoneiros, como teria feito o João Agripino (Créditos: Ciete Silvério/Governo de São Paulo)
No início da noite desse domingo 27/V, quando o país e São Paulo se desmanchavam nas chamas lançadas pelo Pedro Malan Parente, o governador de São Paulo, Márcio França (PSB), deu uma serena e competente entrevista coletiva.
Demonstrou civilizado respeito pelos caminhoneiros em greve - não são os bandidos descritos na Globo Overseas, emissora que tem sede na Holanda.
França contou que se reuniu com caminhoneiros que não blefavam: eram trabalhadores que não conseguiam pagar as contas no fim do mês.
E anunciou um pré-acordo que previa exatamente um congelamento por 60 dias.
Ou seja, o desmanche inevitável da maníaca política de reajustes do Pedro Malan Parente.
Um repórter perguntou se ele era a favor de mandar o Parente embora.
Habilmente, ele respondeu que isso não era com ele.
E avisou que esperava, apenas, uma palavrinha do Marunvilha, o cão de fila do Eduardo Cunha, para celebrar o acordo no âmbito de São Paulo, o que, se desse certo, poderia ampliar-se para outros estados.
Marunvilha prometeu ligar de volta. Ele próprio disse que tentaria ligar para o presidente ladrão.
Às 21:30, o presidente ladrão postou-se de quatro diante de uma rede nacional de televisão e entregou tudo o que os caminhoneiros reivindicavam, além de cuspir na carecа do maníaco do Parente.
Marunvilha e Temer não deram satisfação a França.
Provavelmente porque a punhalada tinha o objetivo de ajudar o Prefake Doria, o João Agripino, que é candidato a governador contra França.
França demonstrou serenidade, profissionalismo e temperança.
(Atributos que se podem transferir também para o prefeito da cidade, Bruno Covas (PSDB), que não xingou ninguém, nem cuspiu fogo nas famílias de caminhoneiros - como teria feito o João Agripino.)
E essa coletiva de domingo será um instrumento importante da campanha de França a Governador.
PHA