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Temer protege operador do Serra!

Preciado é um dos heróis da Privataria Tucana
publicado 30/10/2017
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O amigo navegante certamente leu o "Privataria Tucana", do Amaury Ribeiro Jr, onde se descreve, com minúcias, o papel deletério do clã do Careca, o maior dos ladrões, na maior de todas as privatifarias: a privatização das teles, que resulta na patranha da BrOi e culminará no colo dos chineses.

(É tanta safadeza que quase se perde o rumo da narrativa...)

Pois o tal Preciado, objeto do abafa promovido pelo Careca, com a cumplicidade do ladrão presidente, é um dos beneficiários (gordos) da privatifaria dos telefones.

Veja o que dizem o Sul21 e a revista Forum:

O Ministério da Justiça breca desde outubro de 2016 a criação de uma força-tarefa entre Brasil e Espanha para investigar suspeitas de crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, envolvendo a empresa de capital misto espanhola Defex. A Espanha pediu a criação de uma equipe de trabalho conjunta para apurar um repasse de 7 milhões da Defex para empresas de Gregório Marin Preciado, entre elas a Iberbrás. Preciado é casado com uma prima de José Serra (PSDB) e apontado como operador do senador tucano.

A Iberbrás apareceu na Lava Jato por causa da refinaria de Pasadena. De acordo com o delator Fernando Falcão Soares, o Fernando Baiano, por meio de um contrato fraudulento com a Astra Oil, a Iberbrás escoou propina de US$ 15 milhões destinada ao pagamento de vantagens indevidas a funcionários da Diretoria Internacional e de Abastecimento da Petrobras.

Em 22 de junho deste ano, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou um ofício ao ministro da Justiça, Torquato Jardim, cobrando uma posição sobre o pedido de formação da equipe conjunta de investigação. No documento, o procurador afirmou que houve uma discussão em outubro do ano passado sobre o tema, mas o governo não encaminhou “mais qualquer informação” para formar o grupo conjunto. O pedido de criação do grupo não teve andamento no Ministério da Justiça nas gestões de Alexandre de Moraes, Osmar Serraglio e de Torquato.

Na época do pedido espanhol, Janot comunicou Michel Temer sobre o caso. A Procuradoria queria evitar que as informações chegassem ao Ministério das Relações Exteriores, chefiado à época por José Serra, uma vez que a investigação esbarra em informações sobre o empresário, que é próximo ao tucano.