Tribunal Tiradentes vai julgar a Câmara dos safados

Práticas espúrias do Congresso no banco dos réus

O Congresso Nacional e suas práticas espúrias, como as maiorias compradas, sentará no banco dos réus na segunda-feira. Quem o julgará simbolicamente é o Tribunal Tiradentes, em sua quarta sessão. Criado em 1983, a partir da ideia do Tribunal Russel (1966), ele é articulado pela Comissão Brasileira de Justiça e Paz (CBJP), entidade ligada à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. Acontecerá no Tucarena, na PUC-SP. Na acusação, estará o jornalista Fernando de Morais. Na defesa, o arquiteto e ativista social Chico Whitaker. Presidindo-o, o desembargador do TJ-SP, Antônio Carlos Malheiros. O resultado já é mais do que esperado – a condenação por suas decisões “que visam os interesses de poucos e a subserviência ao Poder Executivo, em prejuízo aos reais interesses do povo brasileiro", como diz dom Angélico Sândalo Bernardino, bispo emérito de Blumenau (SC). “Vamos mexer em um vespeiro”, admite a nonagenária, Margarida Genevois, idealizadora do evento. Com ele, a CBJP, a CNBB e outros movimentos sociais dão início à campanha pela conscientização dos eleitores na escolhas dos políticos que os representarão.

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