Uma teoria do jogo da "delação"
A propósito do post OAS inocenta Lula e Moro tranca a delação, o Conversa Afiada mereceu a seguinte análise de amigo navegante que não perde um escracho:
Essa corrida para obter o monopólio da delação, chantagem dos responsáveis pela Lava-Jato, é uma degradação nazista (ou stalinista), e todo mundo, tal como durante os dois períodos citados, aplaude.
Contudo, dada a psicologia psicopata desenvolvida pelos procuradores ao longo do processo (eles desconhecem a psicologia da aprendizagem de base pavloviana: aumenta o aplauso dos editoriais e eles exacerbam as conduções coercitivas; difamam por antecipação, degradam e os aplausos aumentam), é muito provável que, depois de sugarem o último decil de dignidade do vencedor da corrida, anunciem que dessa delação surgiram informações recomendando que fechem acordo com o candidato rejeitado agora (OAS ou Odebrecht).
Quem tem alguma familiaridade com teoria dos jogos sabe que não se passa por estudos de pós graduação nos USA, em Política e Direito, sem estudar, pelo menos, dois jogos: o dilema do prisioneiro (que os procuradores estão utilizando à vontade) e o chicken game, que, por vezes, sucede o do prisioneiro. Li que um desses procuradores estudou na Universidade de Stanford, logo tem treino nesses jogos, pois essa Universidade conheço bem.
Negar a prática desses jogos no processo Lava Jato não é boa estratégia porque então só resta a hipótese de psicopatia genética.
E até o próximo escracho !