Vaccari deixa a prisão em Curitiba
O ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto deixou a prisão em Curitiba na tarde desta sexta-feira 6 e passou a cumprir o restante de sua pena - 6 anos e 8 meses - em regime semiaberto "harmonizado", com recolhimento domiciliar noturno e monitoramento por tornozeleira eletrônica, após decisão da juíza Ana Carolina Bartolamei Ramos, da 1ª Vara de Execuções Penais de Curitiba (PR).
Ele já cumpriu quatro anos e quatro meses em regime fechado.
Em vídeo publicado nas redes sociais, Vaccari agradeceu a militância e o PT pelo apoio e reafirmou sua inocência:
Vaccari Livre! ✊🏿 pic.twitter.com/rgWTAhT9JW
— TromPETISTA 🎺 (@Trom_Petista) September 6, 2019
Segundo os advogados Pedro Dallari e Pedro Serrano, Vaccari foi vítima de condenações que iam contra os fatos.
“Ele não enriqueceu, não possui conta no exterior, não obteve vantagens indevidas. Solicitou doações oficiais para o PT, através de transações bancárias, declaradas e aprovadas pela Justiça Eleitoral.”, disseram os advogados à Rede Brasil Atual.
Vaccari foi preso temporariamente em abril de 2015 pelo então Judge Murrow. A prisão temporária foi convertida em preventiva e, depois, Vaccari foi condenado a 15 anos e quatro meses de prisão por Moro.
Em 2017, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) inocentou Vaccari de uma condenação por lavagem de dinheiro, mas, paradoxalmente, naquele mesmo o tribunal decidiu aumentar a pena do ex-tesoureiro de 10 para 24 anos de prisão em outro processo, em vez de absolvê-lo por falta de provas.
Na semana passada, Vaccari recebeu indulto sobre essa pena de 24 anos. A decisão partiu do juiz Ronaldo Sansone Guerra, da 1ª Vara de Execuções Penais de Curitiba (PR).
A decisão, no entanto, não se estendia a outra condenação, de 6 anos e 8 meses de reclusão, sobre um empréstimo do pecuarista José Carlos Bumlai.
E é o restante dessa pena que Vaccari cumprirá no chamado regime semiaberto "harmonizado", característico do estado do Paraná.
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