Vaivém no gabinete de Bolsonaro indica uma sujeira muito maior
(Redes Sociais)
Figuras de oposição a Jair Bolsonaro afirmaram nas redes sociais que a intensa movimentação salarial e as exonerações de fachada ocorridas no gabinete parlamentar do hoje presidente da República apontam para um esquema de rachadinha.
"Estamos acionando o Ministério Público Federal para investigar esse 'vaivém' no gabinete de Bolsonaro: movimentações atípicas de servidores que indicam provável prática de RACHADINHA no gabinete do então deputado Jair Bolsonaro. Deve responder à justiça e ao país! ", escreveu o senador Randolfe Rodrigues (AP), líder da Rede,.
Denúncia publicada neste domingo 6/VII pela Folha de S.Paulo, a partir da análise de documentos relativos aos 28 anos em que Bolsonaro foi deputado federal, revela uma intensa e inexplicável rotatividade salarial de seus assessores.
"Vinte e oito anos de falcatruas: reportagem ajuda a desvendar suposto esquema criminoso de Bolsonaro de desvio de dinheiro público e enriquecimento ilícito", escreveu a respeito disso Fernando Haddad, candidato do PT à Presidência em 2018.
Vaivém indica uma sujeira muito maior
Em sua coluna na Folha desta segunda-feira 6/VII, Leandro Colon escreve que "essa maracutaia com verba pública passou de pai para filho", em referência ao escândalo da rachadinha no gabinete de Flávio Bolsonaro em seus tempos de deputado estadual no Rio de Janeiro.
"Os repórteres Ranier Bragon e Camila Mattoso analisaram nos últimos meses os boletins de movimentação de 28 anos do gabinete de Bolsonaro nos tempos de deputado. Eles descobriram ao menos 350 trocas em um vaivém frenético e desarrazoado", disse ainda o colunista.